Hoje, o grande trunfo da TI é sua
capacidade de armazenamento de dados, processamento de informações e
velocidade de transmissão, que são as bases do mercado contemporâneo.
O termo de mercado foi criado para
chamar a atenção para o que chamamos de “explosão informacional” ou,
segundo a IBM, para a “acelerada escala em que volumes cada vez maiores
de dados são criados pela sociedade.”
O absurdo dessa explosão é tanto que já
falamos e petabytes e zetabytes de informações geradas todos os dias, 24
dias por semana.
O princípio é o do caos, estamos falando
das informações que são resultado de tudo que fazemos e que acabam
virando dados em um sistema de computador. A nota fiscal com CPF, a
declaração para a Receita Federal, as atividades da empresa numa
intranet, a chamada para um call center, uma compra online, tudo
realizado via internet e muitas vezes declarado nas redes sociais.
Para entender melhor, segundo artigo da IBM:
“O Big Data tem uma fórmula simples para conceituá-lo. Big Data = volume + variedade + velocidade + veracidade + valor.
Volume está claro. Geramos petabytes de dados a cada dia.
Variedade também, pois estes dados vêm
de sistemas estruturados (hoje minoria) e não estruturados (a imensa
maioria), gerados por e-mails, mídias sociais (Facebook, Twitter,
YouTube e outros), documentos eletrônicos, apresentações estilo
PowerPoint, mensagens instantâneas, sensores, etiquetas RFID, câmeras de
vídeo, etc.
Velocidade porque muitas vezes
precisamos agir praticamente em tempo real sobre este imenso volume de
dados, como em um controle automático de tráfego nas ruas.
Veracidade porque precisamos ter certeza que os dados fazem sentido e são autênticos.
Valor porque é absolutamente necessário
que a organização que implementa projetos de Big Data obtenha retorno
destes investimentos.”
Independente do nível de privacidade da
informação (se pública ou restrita) o que importa é o que fazemos com
esses dados. É aí que entra o papel do “cientista de dados” que será o
profissional que irá cruzar essas informações e construir poderosas
ferramentas de informações sobre pessoas e comportamentos. Missão para
arquivistas e bibliotecários?
O cientista de dados analisa o todo e
tira conclusões por meio de sistemas de consolidação de informações. Na
Wikipédia tem uma parte do artigo Big Data que diz:
“O uso do Big Data pode ser uma arma
contra os problemas socioeconômicos (sic), onde ele é interpretado com
clareza no filme “Moneyball” (O homem que virou o jogo) com o ator Brad
Pitt, no qual o gerente de um time de beisebol usa o Big data para
reunir um elenco de primeira linha sem gastar muito.”
Não vi o filme, mas entendi bem o que foi feito com as informações.
Hoje temos à disposição ferramentas
básicas para lidar com o Big Data: datamining (mineração de dados), o BI
(Business Intelligence) que é a ferramenta “per si” para Big Datas
corporativos e outras ferramentas que ajudam a inteligência na análise
dos dados. E de outro lado, como profissionais da informação que somos,
podemos facilitar muito a coisa. Se tivermos ambientes digitais que
foram planejados considerando a padronização de metadados, a taxonomia
para indexação e observando os princípios de arquitetura de informação, o
trabalho pode ser facilitado para todos. Estaremos estruturando um
pedacinho desse todo chamado Big Data.
Escrito por:
Charlley Luz é arquivista, professor da pós-graduação em gestão de documentos da FESPSP e consultor em estratégia de informações e ambientes digitais da Feed Consultoria.
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Twitter: http://twitter.com/charlley
Parabéns João Paulo pelo grande sucesso do seu blog, agora muito apresentável e organizado, a meses atrás lhe dei algumas opiniões e você mudou para melhor... O nome disso é evoluir e com toda certeza você tem tudo para alcançar um futuro brilhante, continue este excelente trabalho em seu blog!
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