quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Em tempos de processo eletrônico os quiosques digitais substituirão o balcão!

Que tal contemplarmos um pouquinho o futuro? Lembra do slogan antigo desse blog: “o futuro começa agora!” Gosto disso, meu sonho era trabalhar numa empresa de prospecção de soluções e ideias futuristas, pois vez ou outra, me vem insights ou vislumbres de como as coisas poderão ser no futuro! Acredito que seja um tipo de dom divino!
Hoje soube que uma unidade judiciária do interior do estado, na cidade de Encantado, será a Vara piloto para implantação do Processo Eletrônico. Uau, finalmente!!!! O futuro está chegando, a pleno vapor, nos pagos gaúchos da justiça do trabalho! Que felicidade!!!!
Considerando o que tenho vislumbrado no ideário da Arquivística Social, em seu afã de buscar atender as demandas informacionais do cidadão, no mesmo tempo, modo e na mesma plataforma tecnológica que ele está sendo inserido, buscando adaptar-se a própria evolução tecnológica e social, evidentes no III Milênio. E, se pensarmos que, praticamente, cada brasileiro tem um aparelho celular, chegaremos a conclusão de que não estamos tão longe assim da inclusão digital!!! Isto implica na urgência da Gestão de Conhecimento e na otimização do fluxo informacional focado na transparência, celeridade e eficiência de atendimento aos cidadãos.
Temos que rever de imediato, alguns conceito e modus operandi, especialmente agora com a Lei Federal 12 527 18/11/11 que regula o Acesso à Informação Pública que prevê responsabilização administrativa pelo não fornecimento da informação cidadã que está sendo solicitada, tanto para o gestor como para o servidor que está ali atendendo ao público. Você já refletiu sobre este ponto profissional e ético?
A Arquivística Social sugere também respeitar a capacidade de usar as novas tecnologias por parte do cidadão de baixa renda. Neste sentido, há muito tenho contemplado, e, compartilhado com meus pares de TI, que a solução passa pela institucionalização dos “quiosques digitais”. Ao lado, eis um modelo funcional que encontrei na Internet de autoria do Arquiteto Carioca Paulo Lyrio.
Resta uma perguntinha básica: Quem vai prestar atendimento aos jurisdicionados, ou o público em geral, nos quiosques digitais? Advinha se for capaz…
Bem, é claro que o modelo TASSI- Teoria Arquivística Social Sistêmica Inter-relacional, que estou pesquisando, na medida do tempo que tenho conseguido dedicar-me a este projeto de pesquisa, como Arquivista e pesquisador autônomo, terei de incluir a plataforma dos “quiosques digitais” como uma realidade presencial – uma solução inteligente e bem resolvida – as quais deverão revolucionar o atendimento nos balcões. Balcões que, têm sido considerados por muitos usuários, como sistemas de atendimento semi-analógicos, obsoletos, lentos no tempo de resposta, alguns ainda com registros em livros – por incrível que pareça, isto que estamos no limiar da segunda década do III milênio!!!
Alguém já pensou aí, dos usuários receberem notificação por celular? Não seria bem mais econômico e eficiente! É de se pensar…

Fonte: http://arquivistasocial.net/2011/11/29/em-tempos-de-processo-eletronico-os-quiosques-digitais-substituirao-o-balcao/

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