Um lugar que guarda importantes momentos da nossa história, passa atualmente por dificuldades. O Arquivo Público do Piauí existe há 103 anos e conserva relatos, como o da Revolta da Balaiada no século XVIII, do período imperial até os dias de hoje.
O prédio, que estava há 20 anos sem reforma, passou recentemente por uma obra, onde todo o teto foi modificado, já que documentos chegaram a ser danificados por goteiras durante o período chuvoso.
Algumas máquinas utilizadas para a encardenação de documentos chegam a ter 100 anos (Foto: Catarina Costa/G1)
Luter Gonçalves mostra sala com documentos que
estão a espera de encadernação (Foto: Catarina
Costa/G1)
estão a espera de encadernação (Foto: Catarina
Costa/G1)
Luter Gonçalves conta que por lei é obrigado a receber os documentos de todos os órgãos do estado, já que a Casa Anísio Brito funciona como uma instituição central de armazenamento. No entanto, para que isto aconteça, é necessário investimento. "Precisaríamos ter uma pessoa somente para a catalogação destes documentos. Durante a reforma construímos uma sala de preservação, com todas as normas exigidas para a conservação de materiais importantes, mas ela nunca foi utilizada por falta de equipamento", pontua.
O Arquivo Público do Piauí recebe diariamente cerca de 60 pessoas, entre alunos, professores, pesquisadores e universitários. Ele funciona na Casa Anísio Brito, localizada na Rua Coelho Rodrigues, nº 1016, Centro de Teresina, no horário das 8h às 18h.
Arquivo atrai alunos, professores, pesquisadores e universitários (Foto: Catarina Costa/G1)
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