quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Atendimento no Arquivo Público é improvisado para suprir falta de luz

 
Depositário de valoroso acervo, o Arquivo Público da Bahia, na Baixa de Quintas, aguarda há nove meses
a reparação da rede elétrica que foi desligada para evitar incêndios. Por segurança, vários serviços foram suspensos, inclusive a iluminação elétrica, como noticiou A TARDE na edição de 30 de março deste ano.
Para minorar o problema,  pesquisadores poderão utilizar, a partir desta terça,01, um espaço do Arquivo que dispõe de energia elétrica, sem precisar mais disputar um lugar à luz do Sol próximo às janelas da sala de pesquisa, manuscritos e impressos.
Esta é a providência emergencial em resposta à Petição Pública Eletrônica, assinada por estudantes e professores e disseminada pelas redes sociais. Das 16 mesas para consulta, nove serão temporariamente transferidas para a sala onde funciona o laboratório de filmografia, que também está desativado por conta do problema.
Segundo a diretora do Arquivo Público, Tereza Matos, desde fevereiro deste ano a energia do primeiro andar, onde fica o acervo, foi desligada. “Foi uma medida provisória, por causa do risco de incêndio”. Naquela época, o disjuntor  chegou a desligar duas vezes por conta de um curto-circuito”, afirma.
“Esse foi um sinal vermelho”, advertiu o presidente da Fundação Pedro Calmon, Ubiratã Castro, cuja pasta é responsável pela gestão do Arquivo Público. “Não podemos fazer qualquer gambiarra para resolver um problema tão sério”, explicou.  De acordo com ele, todas as providências por parte da Fundação Pedro Calmon foram tomadas. “Só falta a Sucab [Superintendência de Construções Administrativas da Bahia] fazer a licitação para dar início às obras”, disse Castro.
O superintendente interino da Sucab, Alfredo Tourinho, prometeu que até o dia 7 deste mês será feita a publicação do processo licitatório  no Diário Oficial. “Com isso, a expectativa é  que as obras sejam iniciadas no final de dezembro”. As obras estão orçadas em R$ 1 milhão.
Por conta do uso da sala, a microfilmagem dos documentos está suspensa temporariamente. “Os funcionários têm entrado no acervo, mesmo no escuro, para não deixar de atender”, disse Castro. Além disso, segundo ele, será restabelecida a consulta pelo usuário ao banco de dados online em atendimento à petição pública.

http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário!