segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Docente do curso de Arquivologia apresenta trabalho em Seminário Internacional de Memória de Patrimônio

O professor do curso de Arquivologia, do campus de João Pessoa, da Universidade Estadual da Paraíba, Eutrópio Bezerra, foi convidado a apresentar o trabalho “Conservação interventiva em acervo atingido por desastres naturais: preservação e conservação dos processos trabalhistas do TRT, 6ª Região, município de Palmares, Barreiros e Catende”, no 5º Seminário Internacional em Memória e Patrimônio (SIMP), a ser realizado de 5 a 7 de outubro, em Pelotas, Rio Grande do Sul.

A 5º edição do  SIMP discutirá o Esquecimento em suas múltiplas abordagens e a relação deste tema com eventos coletivos dolorosos e traumáticos, perspectiva relacionada diretamente ao trabalho desenvolvido pelo professor Eutrópio Bezerra, que busca recuperar os documentos do TRT, 6ª Região, atingidos pela enchente que atingiu os municípios de Palmares, Barreiros e Catende, em Pernambuco, em 2010. Alguns destes documentos são processos trabalhistas ainda em tramitação.

Esta iniciativa conta com a colaboração de alguns discentes da UEPB que participam de visitas técnicas para conhecer a metodologia utilizada neste trabalho, realizando, inclusive, pequenos reparos, higienização e descolamento de folhas, entre outros serviços. Além disso, a atividade se constitui num campo de estágio no qual estes alunos podem ter contato com a prática arquivística e ainda atender à uma forte demanda social.

De acordo com o professor Eutrópio, que também é docente da UFPE, após a enchente de 2010, foi feito um convite para que todos os pesquisadores que desenvolvessem pesquisas nessa área de restauração auxiliassem nessa fase de resgate da memória desses municípios. Desde então é realizado este trabalho que serve de referência em todo o país.

“Estes documentos ficaram cobertos de lama, numa situação que só utilizando técnicas profissionais de restauração era possível recuperá-los. E nós estamos nos esforçando para que essa informação seja resgatada e posteriormente pretendemos digitalizá-la, porque não é apenas papel, é a memória de um povo que estamos recuperando”, avalia o professor Eutrópio.

O docente acrescenta que após recuperados os documentos são encaminhados ao TRT para que seja dado o prosseguimento aos processos, já que a maior parte destes ainda estão em andamento aguardando parecer.

Juliana Marques

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