Embora regulamentado pela Lei 6.546/78, o profissional da área lida com uma série de obstáculos relacionados ao desempenho das suas funções
Por: Carlos Lima (*)Paracatu (MG) – 19/10/2011 - Dedicado à gestão de informações em empresas, órgãos públicos e instituições diversas, o arquivista é o profissional com nível superior em Arquivologia, curso integrante às ciências da informação e que é oferecido por 16 universidades brasileiras.
O bacharel em Arquivologia tem como papel primordial o desenvolvimento e a agregação de procedimentos e ferramentas capazes de garantir ao público e a sua clientela o acesso em tempo hábil às fontes de informação de seu interesse, nos mais variados suportes de registro, como papel, discos magnéticos, CD-Rom, microfilmes, bancos de dados, entre outros.
O papel do arquivista é muito laborioso dentro das organizações, pois ele lida essencialmente com um insumo intangível (não palpável) que é a informação, a qual requer tratamento que assegure sua organicidade, interpretação, indexação em sistemas que lhe permitam ser recuperada pelo usuário, que ora toma decisões valiosas, ora produz novos conhecimentos para a humanidade.
É também missão desse profissional o gerenciamento do fluxo informacional em ambientes de trabalho diversos, afinal toda documentação possui um ciclo de vida que inclui as fases corrente, intermediária e permanente, de forma que de acordo com prazos legais o documento, após a sua finalidade primeira (razão pelo qual foi elaborado), poderá ser eliminado conforme normas arquivísticas ou guardado permanentemente.
Embora regulamentado pela Lei 6.546/78, o profissional da área lida com uma série de obstáculos relacionados ao desempenho das suas funções: Geralmente é confundido com um guardador de papéis velhos, dispõe de pouca estrutura pelo fato de não serem postos recursos materiais e humanos suficientes para ajudá-lo e normalmente só é lembrado quando um documento desaparecido ou um arquivo desorganizado requer a sua atuação.
Dificuldades à parte, o arquivista é um agente indispensável no desenvolvimento das organizações e do país, pois sua contribuição está relacionada à eficácia administrativa, vez que as informações acessíveis na hora certa representam economia de tempo, trabalho e recursos, e a garantia de eficiência na tomada de decisão pelo gestor. A importância do profissional também se vê na medida em que ele cria as condições necessárias à preservação da memória documental e à difusão de conhecimentos provenientes dos Arquivos e Centros de Documentação e Informação.
Repercurssão na imprensa - O Jornal Dinâmico, de Paracatu, abriu espaço para a categoria de arquivistas e publicou a matéria acima no caderno especial dedicado aos 213 anos de Paracatu, que se comemoram nesta quarta-feira (20), mesma data do Dia do Arquivista.
Nossos agradecimentos à equipe do Jornal Dinâmico, por apoiar aos arquivistas espalhados por todo o Brasil e que exercem papel fundamental no cotidianos das organizações e das pessoas.
Confira a versão impressa do semanário:
(*) Carlos Lima é graduado em Arquivologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBa), é Pós-Graduado em Oracle, Java e Gerência de Projetos, é consultor em organização de arquivos e memória empresarial e exerce o cargo de Coordenador do Arquivo Público Municipal de Paracatu.
Atenção! Caso queira publicar esta matéria, cite o autor.
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