sexta-feira, 29 de abril de 2016

A web de ontem, a web de amanhã

Pierre Lévy subiu ao palco do Fronteiras do Pensamento Porto Alegre, em 2007, como um dos grandes filósofos do ciberespaço e da inteligência coletiva. Agora, 10 edições depois, Lévy retorna com uma tarefa ainda maior: discutir os caminhos da web para o desenvolvimento de uma inteligência coletiva reflexiva, um ambiente para o desenvolvimento cognitivo coletivo e para o conhecimento aberto.
Em sua primeira conferência, intitulada A linguagem na era digital, abordou a história da comunicação, do período Neolítico até a web de então, apontando o potencial de transformação desta tecnologia. Lévy finalizou sua fala com suas mais recentes teses sobre os metadados, sugerindo uma conexão não apenas de informações, mas também de significados e interpretações.
Segundo ele, a web está apenas no início e o futuro reserva uma nova ideia de inteligência coletiva: "Seria preciso realizar uma espécie de interconexão semântica, além da interconexão material que existe entre páginas e computadores. Se conseguirmos fazer isso, as consequências positivas serão muito importantes no sentido de um aumento da inteligência coletiva global, aumento não só do raciocínio lógico, mas também do processo de interpretação, dos processos hermenêuticos, de tudo que nos permite dar sentido à informação ou ao dado bruto."
Confira abaixo um excerto da conferência de Pierre Lévy ao Fronteiras do Pensamento Porto Alegre 2007, A linguagem na era digital
A noção de democratização é sempre importante na história dos instrumentos simbólicos. A escrita, no começo, era o privilégio dos escribas; depois, numa evolução gradativa, todo o mundo aprendeu a ler e a escrever.
No início, os computadores só podiam ser manipulados por especialistas, em pequeno número, porque era muito difícil fazer computadores funcionarem. Depois, a evolução técnica, a evolução da programação, levou à essência do computador pessoal, isto é, um computador que se pode utilizar sem ser especialista e cujo preço é relativamente acessível.
Então, por um lado, a informática pessoal se difunde e, por outro, uma rede de computadores começa a se constituir. A grande invenção, a grande ideia da Internet é simplesmente dar a cada computador da rede um endereço, de modo que todos os computadores possam se comunicar entre si. No fundo, a Internet é um sistema de endereçamento dos computadores interconectados.
A partir dos anos 1980, fala-se de convergência e de digitalização das mídias. Começa-se a produzir material sonoro digitalizado, material visual digitalizado, material textual digitalizado. E disseram: “Mas se tudo afinal pode ser codificado com zero e um e se é possível transformar, criar, intercambiar as imagens, os sons, os textos e tudo o que se quiser com computadores, então vai haver uma espécie de convergência de todas as mídias nesse novo meio de comunicação digital."
Era um pequeno número de pessoas que pensava assim nos anos 1980. Mas isso começou a ficar evidente por volta da metade dos anos 1990 com o aparecimento da World Wide Web. E o que é a World Wide Web? Bem, é um sistema de endereçamento. Mas, em vez de ser um sistema de endereçamento dos computadores, como na Internet, é um sistema de endereçamento de páginas. Assim, cada página na Web terá um endereço particular. E, como cada página tem um endereço, pode-se fazer a ligação de uma página a uma outra. São os famosos hiperlinks. É assim que a Web constitui um imenso hipertexto ou hiperdocumento que reúne todos os documentos que se encontram dentro.
Será que a coisa se detém aí? Acredito que não. Acredito que estamos só no começo da construção do ciberespaço e que, provavelmente, haverá outras evoluções. A Internet é o início das comunidades virtuais, o início da convergência das mídias, a apropriação pessoal do poder da informática.
A Web, porém, trata-se de uma imensa transformação cultural, porque é a primeira vez que se tem uma esfera pública mundial. Antes, a esfera pública era essencialmente nacional, ela se baseava na imprensa, no rádio, na televisão e, hoje, a comunicação se dá diretamente de forma mundial. Ela é multimídia e, além disso, em vez de ser controlada principalmente pelos que possuem grandes empresas de comunicação, é apropriada e distribuída de forma cada vez mais democrática por todo o mundo.
Todo o mundo pode ter seu site, seu blog. Todo o mundo pode contribuir, digamos, para a acumulação do conhecimento, por exemplo, que se faz nas grandes enciclopédias como a Wikipédia. Portanto, é algo muito, muito aberto, no qual a distinção entre proprietários de mídias, produtores, autores, consumidores, autores e leitores, está em via de se apagar progressivamente.
Assim, essa nova esfera pública é não apenas mundial, ela possui igualmente características muito particulares nas quais cada ator vai interagir com os outros. Desta forma, já há uma grande revolução na comunicação. Mas, em minha opinião, ainda é só o começo.
A direção em que trabalho é uma direção na qual uma nova camada virá se acrescentar a todas as camadas precedentes. Camadas que seriam baseadas no endereçamento não mais de páginas, mas no endereçamento de conceitos, no endereçamento das ideias.
O que tenho em mente é um espaço infinito, absolutamente aberto, que contenha todas as ideias, todos os conceitos possíveis e imagináveis. Mas, embora esse espaço seja infinito, mesmo assim podemos coordená-lo de uma maneira precisa. É um pouco como o espaço físico. O espaço físico é infinito, mas um ponto nesse espaço pode ter coordenadas bem definidas num plano matemático.
No mundo das ciências da informação, geralmente se distinguem os chamados dados e os metadados. Os dados são os documentos mesmos; por exemplo, numa biblioteca, um livro. E os metadados sobre esse livro é o que está escrito na pequena ficha que há nos fichários das bibliotecas. É a informação sobre o dado. E é esse metadado que permite classificar os dados e fazer pesquisas nos dados, reencontrá-los mais facilmente. Então, esses endereços de conceitos fariam parte de um sistema de metadados.
Assim, o que imagino é um sistema universal de endereçamento de conceitos que poderiam servir de camadas de metadados sobre todos os dados existentes na Web, e que nos permitiriam explorar muito mais aquilo que hoje a memória universal está esboçando no horizonte dessa civilização do saber.
Embora todos os dados estejam reunidos no mesmo lugar, embora todos estejam interconectados tecnicamente, eles permanecem separados no plano semântico. Por quê? Porque falamos línguas diferentes no planeta. E não apenas falamos línguas diferentes, mas, quando trabalhamos num domínio de conhecimentos particular, temos disciplinas. E cada disciplina tem seus próprios conceitos, sua própria maneira de organizar as coisas. Temos sistemas de documentos diferentes, temos sistemas de organização de conhecimentos ligados a disciplinas diferentes e, em geral, incompatíveis.
A inteligência coletiva, a exploração da memória coletiva em via de se construir, ainda está muito abaixo do que poderia ser. Seria preciso realizar uma espécie de interconexão semântica, além da interconexão material que existe entre páginas e computadores. Se conseguirmos fazer isso, as consequências positivas serão muito importantes no sentido de um aumento da inteligência coletiva global, aumento não só do raciocínio lógico, mas também do processo de interpretação, dos processos hermenêuticos, de tudo que nos permite dar sentido à informação ou ao dado bruto. Importantes, é claro, no sentido de um aumento das interpretações possíveis, não no sentido de um fechamento das interpretações possíveis. Trata-se de aumentar a capacidade da interpretação, não de reduzi-la.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

I Fórum Nacional de Repositórios Digitais

O I Fórum Nacional de Repositórios Digitais, promovido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte através do Departamento de Ciência da Informação e da Biblioteca Central Zila Mamede. Será realizado em Natal/RN  no período de 16 a 18 de novembro de 2016 com o objetivo de promover um espaço de discussão teórica e prática através de mesas redondas, relatos de experiência e minicursos congregados em quatro eixos temáticos:Gestão e Políticas para Repositórios Digitais; Metadados em Repositórios Digitais; Tecnologias para Repositórios Digitais e Preservação em Repositórios Digitais.


Primeiro Fórum Nacional de Repositório Digitais

Fonte: http://www.bczm.ufrn.br/forumrd/index.php/repositoriosdigitais/repositoriosdigitais

    domingo, 17 de abril de 2016

    Projeto “Preservação da Memória das Olimpíadas: processos e ações”

    Clique na foto para ampliar
    A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), instituição vinculada ao Ministério da Cultura, está lançando o edital para seleção de 22 bolsistas para atuar no projeto “Preservação da Memória das Olimpíadas: processos e ações”. 

    A iniciativa tem como objetivo a preservação e a produção de um conjunto documental de ampla visão, que abrangerá desde o processo de construção do projeto de sediar o evento no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, ao momento de realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. 

    Busca-se tanto preservar a memória do processo de construção de um projeto de uma cidade olímpica no Brasil, como registrar e produzir análises preliminares sobre o impacto do evento para a cidade do Rio de Janeiro e para o país como um todo, a partir de três eixos temáticos: esporte, cultura e cidade. 

    A atividade central do projeto é a de reunião, sistematização e produção de informações que servirão de fonte para novos estudos. As informações, os documentos e os registros orais coletados e produzidos ficarão à disposição de pesquisadores em um portal criado especificamente para tal finalidade. 

    Tendo em vista serem as Olimpíadas, na cidade do Rio de Janeiro em 2016, um evento único e que o Brasil já havia se candidatado outras vezes, sem sucesso, para sediar uma olimpíada, o Ministério da Cultura, através da Fundação Casa de Rui Barbosa e com a parceria da Autoridade Pública Olímpica se colocou o desafio de contribuir para a preservação da memória do processo de construção dos jogos olímpicos, garantindo fontes de informações para futuros pesquisadores que se dediquem à análise do evento. 

    Além de ser o maior evento esportivo mundial, as Olimpíadas, na contemporaneidade, são consideradas como um evento de marketing, capaz de alavancar a economia – inclusive a economia da cultura -, o turismo, de um país, além dos impactos que causa sobre as infraestruturas locais nas cidades onde se realizam.

    As bolsas terão sete meses de duração - de maio a dezembro de 2016, sendo distribuídas da seguinte forma: três bolsas para doutores, oito bolsas para mestres, oito bolsas para graduados, uma bolsa para graduado na área de TIC e duas bolsas de iniciação científica. Especificamente nas categorias doutor e mestre há a necessidade de já ter coordenado e/ou desenvolvido pesquisas em um ou mais dos três eixos temáticos do projeto e, em especial, em projetos de preservação de memória. 

    Pela própria intensidade dos trabalhos há a necessidade de ser mantida uma reunião presencial semanal do conjunto equipe na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro.
    Atenção: O currículo exigido para inscrição deve ser no formato Lattes/CNPq, conforme o item 3.2.1, do regulamento do edital (anexo I), que trata dos critérios de análise das candidaturas.

    As demais informações estão no Edital. Contato: (21) 3289-8608, (21) 3289-8609, (21) 3289-8610 e inscricao.pipc@rb.gov.br.

    sexta-feira, 8 de abril de 2016

    Encontro de Arquivos Pessoais e Cultura 2016

    Casa ruyRealização da Fundação Casa de Rui Barbosa - Rio de Janeiro
    Dias: 21, 22, 23 de setembro de 2016

    Sobre o evento
    Os arquivos pessoais representam um importante conjunto de registros da vida em sociedade e da cultura. Produzidos fora dos contornos das instituições, tais arquivos oferecem ao pesquisador possibilidades de investigação em inúmeras áreas do conhecimento e à sociedade mecanismos de identificação, de pertencimento e de memória.
    Nesse evento serão exploradas questões que tratam dos encontros e desencontros entre o direito à intimidade e à privacidade e o direito à informação, considerando a natureza dos documentos produzidos na vida privada, o uso de tecnologias da informação, as políticas de aquisição das instituições públicas responsáveis pela preservação de patrimônio arquivístico, a memória social, o lugar dos arquivos pessoais na preservação do patrimônio cultural, a individualidade e a sociedade.
    Site do evento.

    Fonte: http://www.conarq.gov.br/noticias/469-encontro-de-arquivos-pessoais-e-cultura-2016.html

    quinta-feira, 7 de abril de 2016

    VIII Encontro do Cedap

    Encontro CEDAP 02O Centro de Documentação e Apoio à Pesquisa Profª. Drª. Anna Maria Martinez Corrêa (CEDAP) da UNESP – Câmpus de Assis realizará entre 26 e 28 de abril de 2016 o VIII Encontro do CEDAP com o tema “Acervos de Intelectuais: desafios e perspectivas”, que vem ao encontro do crescente interesse de pesquisadores e arquivistas acerca de métodos e abordagens relativos aos arquivos pessoais.
    Recentemente os arquivos de intelectuais passaram a ser observados com interesse pelas diversas ciências brasileiras, em especial as denominadas humanidades, o que conduziu os papéis pessoais à efetiva condição de fontes de informação para estudos científicos e acadêmicos. O VIII Encontro do CEDAP configura-se em fórum para que estes e outros pontos sejam discutidos e debatidos por renomados pesquisadores da área de arquivos pessoais. Organizado em mesas redondas, conferências e comunicações temáticas direcionadas a um público heterogêneo que congregará pesquisadores das áreas de História, Letras e Literatura, Sociologia, Antropologia e Ciência da Informação, o VIII Encontro do CEDAP se mostra como um espaço para revisitar desafios e estabelecer novas perspectivas que permeiam e integram o recente, e muito fértil, campo dos arquivos pessoais de intelectuais.
    Os interessados em apresentar trabalhos nos ST poderão se inscrever no período de 29 de fevereiro a 28 de março de 2016 por meio do sistema de inscrições em eventos da UNESP. As comunicações serão distribuídas nas duas sessões que ocorrerão nos dias 27 e 28 de abril das 15h35 às 17h30. Cada sessão deverá ter no máximo 06 expositores, com 15 minutos para cada apresentação. O prazo final para análise dos resumos será até 05 de abril de 2016.
    Os resumos e textos completos poderão ser publicados nos anais do evento, em formato e-book e com inscrição no ISBN. O prazo para envio dos textos completos será de 19 de maio de 2016. A obra será publicada gratuitamente na página do CEDAP. O texto completo, citações e bibliografia devem seguir rigorosamente as normas da ABNT.

    PROGRAMAÇÃO

    26 DE ABRIL
    19h30 Abertura do Evento
    Profª Drª Mariângela Spotti Lopes Fujita (Pró-Reitoria de Extensão/UNESP) Drª Catia Inês Negrão Berlini de Andrade (Vice-Diretora/UNESP-Assis) Profª Drª Sílvia Maria Azevedo (Supervisora do CEDAP)
    20h Palestra de Abertura
    Prof. Dr. Wander Melo Miranda (UFMG):
    As cartas não mentem jamais: acervo literário e correspondência de escritores

    27 DE ABRIL
    09h às 12h Mesa redonda – Acervos de escritores
    Maria Eunice Moreira (PUCRS):
    Acervos de escritores e intelectuais no DELFOS/PUCRS
    Flávia Carneiro Leão (CEDAE):
    “A vida são as obras”: a configuração do fundo Bernardo Élis
    Jacy Machado Barletta (CEDEM/UNESP):
    Astrogildo Pereira – Militância e Literatura
    13h30 às 15h30 Minicursos
    15h35 às 17h30 Comunicações de Pesquisa
    Grupos de Trabalhos ou Comunicações Coordenadas
    20h às 22h Mesa redonda – Pesquisa em acervos pessoais
    Luciana Heymann (CPDOC-FGV):
    Às margens do texto
    Paulo Elian (Fiocruz):
    A Ciência, Os Cientistas e seus Arquivos: reflexões para o debate
    Karina Anhezini de Araujo (UNESP/Franca):
    O Arquivo Nilo Odália do CEDAP: potencialidades de pesquisa

    28 DE ABRIL
    09h às 12h Mesa redonda – Acervos de intelectuais
    Danielle Ardaillon (iFHC):
    Curadoria do Acervo Pres. F. H. Cardoso
    Elisabete Marin Ribas (IEB-USP):
    Nem anjos nem demônios: o trabalho com arquivos pessoas de intelectuais no Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros da USP
    Lívia de Lima Reis (BCo-UFSCar):
    A coleção de Florestan Fernandes na UFSCar
    13h30 às 15h30 Minicursos
    15h35 às 17h30 Comunicações de Pesquisa
    Grupos de Trabalhos ou Comunicações Coordenadas
    20h Palestra de encerramento
    Teresa Malatian (UNESP-Franca):
    A Biblioteca de Oliveira Lima e a memória da Primeira Guerra Mundial

    Para maiores informações, acesse:
    http://www.assis.unesp.br/#!/cedap---centro-de-documentacao-e-apoio-a-pesquisa/viii-encontro-do-cedap/


    Fonte: http://www.conarq.gov.br/noticias-ctcrh/466-viii-encontro-do-cedap.html

    2º Seminário de Gestão Eletrônica de Documentos do Poder Judiciário

    logo seminario
    O 2º Seminário de Gestão Eletrônica de Documentos do Poder Judiciário, organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral, tem o objetivo de promover debates sobre os novos desafios da gestão documental e da preservação digital.
    A Gestão Eletrônica de Documentos (GED) vem ganhando mais importância na gestão documental dos órgãos públicos. Para ser proveitosa, é necessário que se tenha, além de conhecimento teórico e prático, uma visão dos seus objetivos e das suas políticas e experiências.
    A temática do seminário envolverá os aspectos legais, as tecnologias de GED, o Processo Judicial Eletrônico (PJE), a certificação digital, a segurança da informação e a preservação de informações em documentação digital.
    Inscrições: março de 2016
    Data: 14 e 15 de abril de 2016
    Horário: Das 9h às 18h no dia 14 e das 9h às 13h no dia 15 de abril
    Local: Auditório I do Edifício-Sede do Tribunal Superior Eleitoral
    Maiores informações no site: http://www.tse.jus.br/hotsites/2-seminario-ged/

    Fonte: http://www.conarq.gov.br/camaras-setoriais/csaj/464-2-seminario-de-gestao-eletronica-de-documentos-do-poder-judiciario.html

    Coletânea da Legislação Arquivística e correlata


    Capa coletanea 200281 

     
    O CONARQ disponibiliza para download a Coletânea da Legislação Arquivística Brasileira e correlata, atualizada em janeiro de 2016, nos seguintes formatos de arquivos: 


    formato Logo doc 20 tamanho 2,67Mb 
    formato PDF downloads logo tamanho 4,04Mb
    formato formato file odt tamanho 1,60Mb





    Transferência segura de arquivos ainda é desafio da TI

    transferenciaarquivos 165325362Transferir dados corporativos com segurança tornou-se uma tarefa crítica para as equipes de TI. É o que aponta pesquisa realizada com 555 profissionais da área dos Estados Unidos e Europa pela Ipswitch, companhia atuante no segmento.
    De acordo com o levantamento, embora muitos profissionais entendam a importância da segurança na transferência de arquivos e dados para as organizações, eles ainda não contam com ferramentas necessárias para isso.Assim, embora 76% dos entrevistados tenham afirmado que é muito importante conseguir compartilhar e transferir arquivos com segurança - interna e externamente -, 61% disseram que serviços inseguros de compartilhamento baseados em cloud, como o correio eletrônico tradicional, são utilizados em suas organizações.
    Entre os entrevistados, 32% admitiram não haver política de segurança implementada na respectiva organização, mas 25% deles disseram que planejam integrar isso às operações. Um quarto dos entrevistados (25%) afirmou que as empresas em que atuam têm políticas para tecnologias de transferência de arquivos, mas não trabalham para que tais regras sejam cumpridas.
    Além disso, 21% dos profissionais de TI disseram que devem ter experimentado alguma brecha de segurança ou perdido dados, mas não têm certeza. Mais de um terço dos entrevistados (38%) assumiram que seus processos para identificar e mitigar riscos na transferência de arquivos são ineficientes.
    Fonte: ITIFÓRUM365