segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ciência transparente


© BEL FALLEIROS
Cada vez mais os pesquisadores são solicitados a armazenar os dados primários de seus estudos em repositórios públicos

Certas transformações ocorrem de forma tão gradativa que só é possível perceber o seu alcance em um momento adiantado do processo. Um desses momentos que parecem cristalizar mudanças aconteceu em março, com a decisão das sete revistas científicas PLoS (sigla para Public Library of Science) de condicionar a aceitação de novos artigos à divulgação por seus autores, em repositórios públicos, dos chamados dados de pesquisa, aquela massa de informações primárias que, uma vez analisada e interpretada, serve de base para as conclusões do paper. A nova regra da PLoS, que se enquadra em uma ampla mobilização de agências de fomento, cientistas e universidades para dar mais transparência à publicação de resultados de pesquisa, não chega a ser propriamente uma novidade. A maioria dos periódicos já recomenda aos autores que disponibilizem os dados e esta recomendação virou exigência há tempos em revistas de genética e de bioinformática, cujos estudos geram gigantescos volumes de informação sobre sequências de DNA e proteínas. Em 2013, o Escritório de Política Científica e Tecnológica do governo norte-americano enviou um memorando às principais agências de fomento estabelecendo o acesso aberto a resultados de pesquisa financiada com dinheiro público, incluindo a oferta dos dados primários em repositórios, salvo restrições de confidencialidade e privacidade pessoal – mas faltou estipular prazos para a ideia sair do papel.
A decisão da PLoS parece criar um ponto de inflexão nessa tendência. “Nosso ponto de vista é simples. Garantir o acesso aos dados subjacentes deve ser parte intrínseca do processo de publicação científica”, justificou Theodora Bloom, diretora editorial da PLoS Biology, da PLoS Computational Biology e da PLoS Genetics. Com mais de 30 mil artigos publicados no ano passado, as revistas PLoS foram criadas ao longo da década de 2000 por uma instituição sem fins lucrativos seguindo um modelo inovador. Publicam artigos apenas on-line e em acesso aberto – ou seja, podem ser consultadas por qualquer pessoa, pela internet, sem cobrar por isso –, mas, graças a um corpo de revisores de primeira linha, alcançaram um fator de impacto comparável aos de publicações tradicionais. A PLoS Medicine, por exemplo, teve um fator de impacto de 15,2 em 2012 – significa dizer que, em média, cada um de seus artigos publicados entre 2010 e 2011 teve 15,2 citações em periódicos indexados em 2012. A concorrente Nature Medicine, do grupo Nature, teve no mesmo período fator de impacto de 24,3. “Como aPLoS é uma referência internacional, a sua decisão vai contribuir para disseminar a ideia do depósito dos dados de pesquisa e criar uma demanda adicional para repositórios e também modelos que financiem essa demanda”, diz Abel Packer, coordenador da biblioteca SciELO Brasil, um programa especial da FAPESP criado em 1998 que reúne quase 300 publicações científicas do Brasil de acesso aberto.
© CERN
Banco de dados da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra
Banco de dados da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern), em Genebra
As novas regras da PLoS geraram dúvidas e algum alvoroço. Dez dias após o início da implementação, seus editores pediram desculpas por pontos ambíguos e esclareceram que nada mudou em relação à natureza dos dados que precisam estar descritos nos artigos – a única preocupação nova é apontar em que banco ou repositório podem ser encontrados dados primários (os arquivos do próprio pesquisador não são uma opção), caso os revisores do artigo ou outros pesquisadores interessados no assunto precisem avaliá-los. Dados primários são entendidos pela PLoS como aqueles que abastecem tabelas e análises estatísticas publicadas no artigo e são indispensáveis para que outros pesquisadores consigam reproduzir os mesmos achados. Dados protegidos por razões de segurança ou de privacidade não estão incluídos na exigência.
As mudanças despertaram reações de quem enxerga nas regras um novo ônus para os pesquisadores. O geneticista David Crotty, editor do programa de publicação de revistas científicas da Oxford University Press, escreveu em seu blog, no portal The Scholarly Kitchen, que a mudança poderá reduzir o número de artigos submetidos às revistas PLoS. “Se a publicação em uma revista PLoS exige que você faça semanas de trabalho adicional para organizar seus dados em uma forma reutilizável ou pelo menos reconhecível, sem falar no custo de hospedar os dados e no esforço para encontrar um repositório adequado, então por que não publicar o artigo em um jornal diferente e eliminar os custos e os gastos de tempo?”, indagou Crotty. Não se trata, observa Abel Packer, de fazer trabalho adicional, pois a mudança de paradigma é bem mais profunda. “Estamos falando de novas práticas, nas quais os dados já são organizados durante a realização da pesquisa, de modo que possam ser disponibilizados nos repositórios e sejam inteligíveis e reutilizáveis para outros usuários”, afirma.
© YSANGKOK / WIKIMEDIA
Sala de controle de satélite meteorológico operado pela Agência Espacial Europeia e a Organização Europeia para Exploração de Satélites Meteorológicos, em Darmstadt, Alemanha
Sala de controle de satélite meteorológico operado pela Agência Espacial Europeia e a Organização Europeia para Exploração de Satélites Meteorológicos, em Darmstadt, Alemanha
O armazenamento de dados científicos em repositórios e sua reutilização é uma das preocupações do recém-lançado Programa FAPESP de Pesquisa em eScience, expressão que resume o desafio de pesquisa para organizar, classificar e garantir acesso ao gigantesco volume de dados gerados continuamente em todos os campos de pesquisa, a fim de extrair novos conhecimentos e fazer análises abrangentes e originais. “Não se deve imaginar que basta o pesquisador fazer odownload de um dado contido num repositório para utilizá-lo num novo estudo”, diz Claudia Bauzer Medeiros, professora do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora-adjunta de programas especiais eScience da FAPESP. “O compartilhamento de dados para reutilização ou reprodução de experimentos exige conhecer sua origem e entender como foram produzidos, associando à informação métodos, algoritmos ou técnicas adotados, e ainda ter acesso ao software necessário para processá-los, o que torna o processo bastante complexo. Sem isso, pode não ser possível reproduzir o experimento original ou reutilizar o dado em uma outra pesquisa”, afirma a professora, que lembra que a primeira chamada de propostas do programa eScience está aberta até 28 de abril. Um dos alvos do programa é a pesquisa relacionada a repositórios de dados. “Esperamos que os projetos apresentados, que deverão envolver pesquisa conjunta em computação e em outras áreas do conhecimento, contribuam na criação de metodologias e modelos de dados para criar repositórios, e em formas mais eficientes de descrever o conteúdo e estruturá-lo, para poder recuperá-lo”, explica. “Não é suficiente, por exemplo, descrever dados por palavra-chave. Se um pesquisador quiser reutilizar aquele dado para um propósito diferente dificilmente o encontrará por palavra-chave”, afirma.
Este tipo de esforço de pesquisa inspirou o Nature Publishing Group, que edita a revistaNature, a lançar uma nova revista a partir de maio. Trata-se da Scientific Data, publicação on-line em acesso aberto voltada para descrever não novos achados científicos, mas sim os datasets (conjuntos de dados) de pesquisas consideradas valiosas. O objetivo é promover a documentação, intercâmbio e reutilização dos dados que sustentam as pesquisas, em modo aberto, para acelerar o passo das descobertas científicas. Para atingir este objetivo, os editores da revista introduziram um metadado (dados a respeito de outros dados) chamado data descriptor. Na revista, estes metadados devem fornecer descrições detalhadas de conjuntos de dados em ciências da vida, biomédicas e ambientais, com foco exclusivo em como eles foram produzidos, por quem e como podem ser reutilizados por pesquisadores independentes. “Os metadados dotam os dados científicos com identidade e documentação padronizada e com capacidade de serem acessíveis nas buscas, interoperáveis com diferentes sistemas naweb, reutilizáveis em outras pesquisas e citáveis”, diz Abel Packer.
O princípio da reprodutibilidade das pesquisas é o dínamo mais importante para a criação dos repositórios de dados de pesquisa. Uma quantidade não desprezível de descobertas científicas acaba não sendo confirmada após sua publicação, por problemas que incluem erros e fraudes, mas que também se estendem a falsos resultados positivos ou negativos obtidos de boa fé. O problema assombra pesquisadores e revistas científicas, obrigados a cancelar a publicação de trabalhos cujos resultados soavam promissores, e tornou-se um pesadelo para empresas farmacêuticas e de biotecnologia. Segundo reportagem recente da revista The Economist, pesquisadores de uma empresa de biotecnologia, a Amgen, constataram que era possível reproduzir apenas seis entre 53 estudos considerados “marcos” na pesquisa do câncer.
© USGS
Arquivo de imagens de sensoriamento remoto do Serviço Geológico dos Estados Unidos
Arquivo de imagens de sensoriamento remoto do Serviço Geológico dos Estados Unidos
“Além de verificar a validade dos resultados, o acesso e reutilização de dados também permitem fazer novas pesquisas e estudos comparativos combinando dados de origens diferentes”, diz Abel Packer. “Para as agências de fomento, trata-se de um avanço importante, pois permite gerar mais conhecimento a partir de um mesmo investimento.” A experiência mostra que os pesquisadores têm dificuldades em manter os dados primários disponíveis ao longo do tempo. Um artigo publicado em dezembro na revista Current Biologymostrou que as informações que servem de base a artigos científicos vão se perdendo ao longo do tempo. Os autores esquadrinharam 516 artigos da área de ecologia publicados entre 1991 e 2011 – e foram ver o que aconteceu com os dados primários. Constataram que os artigos publicados nos dois anos anteriores estavam acessíveis, mas as chances de isso acontecer com os publicados anteriormente caíam a uma taxa de 17% ao ano. “Cedo ou tarde, o software que permite acessar um arquivo ou banco de dados vai ficar obsoleto. Há uma área da pesquisa em computação, chamada curadoria, voltada para preservar os aparatos computacionais e garantir não apenas a qualidade, mas também a preservação de dados para seu uso futuro, ou pelo menos os considerados mais valiosos”, diz Claudia Bauzer Medeiros.
Um desafio ainda em aberto é desenvolver um modelo para financiar os serviços ligados a essa nova etapa. “As taxas eventualmente cobradas pelos repositórios não são altas, mas alguém tem que financiar. Atualmente, instituições e programas de pesquisa, por exemplo na área de genética e de proteínas, criaram repositórios desse tipo e financiam o armazenamento e a disponibilização dos dados”, diz Abel Packer, referindo-se a casos como o do GenBank, banco de dados de sequências de DNA e de aminoácidos do Centro Nacional de Informação Biotecnológica dos EUA. Num esforço para organizar mais de 600 repositórios e desenvolver metodologias, foram criados dois catálogos que trabalham de forma cooperativa. Um deles é o Biosharing.org, sediado na Universidade de Oxford, que reúne a lista de repositórios de dados de ciências biológicas, como DNA e proteínas. O segundo é o Registry of Research Data Repositories, financiado pela Fundação de Pesquisa da Alemanha, que compila os repositórios das demais ciências, inclusive as sociais.
A biblioteca SciELO Brasil deverá ter até o final do ano uma política definida para o arquivamento em repositórios dos dados das pesquisas publicadas em suas revistas seguindo padrões internacionais. “Estamos estudando se é mais recomendável criarmos um repositório próprio da biblioteca SciELO além das alianças com repositórios já existentes”, afirma Abel Packer. No Brasil a criação de repositórios de dados científicos ainda é incipiente. Um exemplo pioneiro de banco de dados advindo de projetos científicos é o criado para o Sistema de Informação Ambiental (SinBiota), que reúne e integra as informações produzidas em projetos vinculados ao Programa Biota-FAPESP. O SinBiota permite analisar a distribuição das espécies catalogadas no território paulista sobre uma base cartográfica digital. “Quem está organizando um movimento de dados abertos é o Ministério do Planejamento, mas a preocupação é com dados públicos governamentais, não dados de pesquisa”, observa Hélio Kuramoto, tecnologista sênior do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e um estudioso do movimento de acesso aberto a pesquisas científicas. Várias universidades brasileiras, inclusive as três estaduais de São Paulo, criaram repositórios para reunir sua produção científica – um grande avanço, mas que ainda não considera o armazenamento dos dados que amparam tais pesquisas.
© BEL FALLEIROS
Entre as revistas científicas brasileiras, um exemplo raro com política de publicação semelhante à da PLoS é o daBrazilian Political Science Review(BPSR), vinculada à Associação Brasileira de Ciência Política. A BPSR é uma revista de acesso aberto, publicada exclusivamente em inglês em formato eletrônico. Desde o ano passado, os autores de artigos cujo conteúdo se baseia em métodos quantitativos são solicitados a disponibilizar, no próprio site da revista, os bancos de dados que embasaram o paper e também os chamados codebooks, dicionários que permitem a identificação das variáveis empregadas nos bancos de dados. A medida elevou os custos de manutenção da revista, que necessita de ajuda de um profissional para manter o repositório. “O princípio que orientou a adoção desta iniciativa é um princípio básico da ciência, que consiste em viabilizar a replicação dos procedimentos que levaram às conclusões obtidas em um trabalho de investigação. Caso o leitor queira refazer os cálculos de modo a saber se as conclusões estão corretas, é preciso que os dados que lhe serviram de base estejam disponíveis publicamente, isto é, sem que o leitor precise contar com a boa vontade dos autores da pesquisa para fornecê-los”, explica Marta Arretche, professora da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e coeditora da revista, juntamente com Janina Onuki, professora do Instituto de Relações Internacionais da USP. Outra motivação é a possibilidade de ampliar a repercussão dos artigos publicados na revista. Marta Arretche cita estudo feito sobre o Journal of Peace Research, também da área de ciência política e relações internacionais. O estudo concluiu que artigos do periódico que disponibilizam dados primários têm duas vezes mais citações do que os demais.
“Uma terceira motivação está relacionada ao custo de produzir bancos de dados, que é muito alto. Os repositórios permitem coletivizar esses custos e aumentar as oportunidades de entrada a um tema de pesquisa”, diz a professora, que é coordenadora do Centro de Estudos da Metrópole (CEM), um dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) financiados pela FAPESP. O CEM, a partir dos anos 2000, tornou-se conhecido por produzir e disseminar dados georreferenciados sobre ass principais metrópoles brasileiras, disponibilizando em seu site, gratuitamente, diversas bases de dados. Segundo a professora, a maior parte dos autores da revista lida bem com a exigência da oferta dos dados. “Eles têm alguns receios legítimos, como a possibilidade de que alguém use os dados sem dar o devido crédito, embora a revista deixe claro que é necessário citar a fonte. Já pensamos em exigir que os usuários se identifiquem como requisito para ter acesso aos dados, mas isso feriria o espírito do acesso aberto à publicação científica. Outros autores gostariam de utilizar intensamente as informações antes de disponibilizá-las. Há, de fato, uma tensão entre o princípio da replicação e o princípio da autoria, mas o da replicação tem prevalecido”, afirma.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Abertura da Semana Acadêmica de Arquivologia UFPB 2014.1

Boa tarde leitores!

Ontem a noite aconteceu a abertura da Semana Acadêmica de Arquivologia UFPB que contou acolhida dos Feras 2014.1, apresentação cultural, mesa solene de abertura e a Palestra da Professora Ms. Julianne Teixeira com o tema Arquivologia: avanços  e perspectiva.
Veja algumas fotos:





Documentos revelam detalhes da história do TRT4

Suzy Scarton
MARCO QUINTANA/JC
A juíza Anita Lübbe e o desembargador João Paulo Lucena são dois dos seis coordenadores do Memorial
A juíza Anita Lübbe e o desembargador João Paulo Lucena são dois dos seis coordenadores do Memorial
Acervo composto por mais de dois milhões de processos trabalhistas é aberto para consultas de acadêmicos e leigos.
Histórias são passadas adiante através dos tempos. Fotografias, depoimentos, notícias de jornal e, principalmente, documentos servem para provar acontecimentos ou desmentir inverdades. É com essa premissa que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região disponibiliza o Memorial da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, que abriga um acervo bastante significativo de processos trabalhistas – acervo este que foi reconhecido, em março, como patrimônio da humanidade pelo programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O desembargador João Paulo Lucena e a juíza Anita Job Lübbe, membros da coordenação do Memorial, destacam que os processos judiciais que fazem parte do acervo são memória pública. “Constituem parte da documentação de todo o judiciário trabalhista”, explica Lucena. “São processos que retratam conflitos dos mais variados, desde atritos entre trabalhador e empregador, conflitos coletivos e questões sindicais a evoluções das conquistas trabalhistas. Em suma, fontes primárias de pesquisas históricas para a sociedade.” Anita reitera a constatação do desembargador. “Além de abordar diversos conflitos, esse histórico apresentado graças aos processos demonstra uma pluralidade de etnias. Temos peculiaridades que enriquecem o acervo”, explana. “Quando contextualizados sob pontos de vista sociológicos, históricos ou arquivísticos, por exemplo, trazem histórias, respostas. É um conhecimento que vai além da área jurídica.”
Os processos, que são mantidos em forma física e digitalizados através de um sistema de microfilmagem, são higienizados de maneira cuidadosa para que todas as sujidades sejam erradicadas. O coordenador de pesquisa do Memorial, Walter Oliveira, e o historiador Paulo Guadagnin não poupam esforços para valorizar a importância da conservação desses documentos. “O Judiciário fazia o descarte desses processos. Estimamos que 95% dos processos trabalhistas brasileiros tenham sido eliminados. É um prejuízo incalculável para a sociedade”, lamenta Oliveira. “Dependemos de verbas públicas. A digitalização desses arquivos requer uma constante atualização de tecnologias, como substituição de disco rígido. Nem sempre há recursos financeiros para isso. A digitalização permite um maior acesso à coleção, mas não garante a conservação”, esclarece Guadagnin.
O Memorial da Justiça do Trabalho existe desde 2003. A partir daí, criou-se uma ideia de preservar e permitir o acesso ao público desses documentos. Lucena garante que todo e qualquer processo pode ser consultado, tanto por acadêmicos como por historiadores, sociólogos, jornalistas e até mesmo curiosos. “Com exceção de ações que tramitam em segredo, o pesquisador consegue acessar qualquer uma”, lembra. “As pessoas não sabem que é tão simples. A responsabilidade que temos de manter essa permissão ficou ainda mais evidente após o reconhecimento da Unesco”, ressalta Anita.

Acervo como patrimônio da humanidade

Em 2012, o TRT de Pernambuco foi reconhecido pela Unesco. Em 2013, foi a vez do TRT4, que trata especificamente de questões do Rio Grande do Sul. “Somos os primeiros da região Sul a receber o prêmio”, orgulha-se Anita. “A ideia é de que todos os tribunais tenham os acervos preservados.” Lucena alerta para a perda inestimável que o descarte de documentos pode causar.“Não há como prever quão valioso um processo individual pode ser. Houve, há anos, uma ação de um metalúrgico que perdeu um dos dedos da mão em um acidente de trabalho. Quando foi queimado, ninguém sabia, mas esse operário acabou se tornando presidente da República anos mais tarde”, exemplifica. “Retratava a vida de um personagem relevante para a história do Brasil. Não temos como prever, nem o direito de queimar aquilo que pode ser um patrimônio das futuras gerações.”

Além da preservação dos documentos, é importante que eles sejam, também, classificados, ou então a busca por algum se tornaria um martírio. “Nosso acervo já está em processo de transformação. Desde setembro do ano passado, os processos não são mais em papel. Nossa dificuldade é padronizar esses documentos de agora, protocolados, e aqueles que já fazem parte do procedimento de conservação”, destaca o desembargador.

A juíza acentua a mudança de paradigma proporcionada pelo reconhecimento da Unesco. “Difundimos a consciência de que esse acervo tem um valor muito maior do que um simples acumulado de papéis”, relata. “Eles também podem servir, na área jurídica, como fonte de doutrina ou material para pesquisas. A jurisprudência evolui conforme a época, mas é válido saber como tal teoria jurídica se modificou com o passar dos anos.” Para ela, as respostas oferecidas pelo acervo, que reúne quase dois milhões de processos tramitados entre 1935 e 2000, dependem das perguntas que são feitas a eles. “Se quisermos respostas a questões jurídicas, lá estarão. Se preferirmos desvendar o contexto histórico ou social da época em que o processo ocorreu, também é possível. O ideal, portanto, é saber qual o questionamento.”

Lucena reitera a importância da divulgação da disponibilidade do acesso. O Memorial estabeleceu convênios com universidades de Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Rio Grande. Processos referentes àquelas regiões já são encaminhados para os respectivos depósitos, e os mesmos procedimentos de conservação e preservação são utilizados. Além disso, a compreensão de que os documentos em forma digital também precisam de manutenção específica. “Já recebemos os processos protocolados com a consciência de que precisaremos de um método para conservá-los, que não se torne obsoleto com o passar dos anos”, ilustra.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional reúne 250 mil peças


Coleção contém 30 mil peças – CDs, discos de 78 rpm e 33 rpm, fitas cassete e de rolo – com gravações nacionais e estrangeiras
Divulgação/Biblioteca NacionalVitrine da mostra 100 anos de Herivelto Martins
Vitrine da mostra 100 anos de Herivelto Martins
Criada em 1952 pela bibliotecária Mercedes Reis Pequeno, a Divisão de Música e Arquivo Sonoro (Dimas) da Biblioteca Nacional reúne 250 mil peças, entre periódicos, partituras, discos, CDs, cartazes, instrumentos musicais e diversos materiais relacionados à produção musical e discográfica do País.
Acervo formado, inicialmente, pelas coleções Real Biblioteca e D. Thereza Christina Maria – com primeiras edições de Haydn, Mozart, Beethoven e outros compositores dos séculos XVIII e XIX, a divisão dedica, atualmente, especial atenção à coleção de música brasileira, constituída por obras de grandes compositores, como Carlos Gomes, Alberto Nepomuceno, Villa-Lobos, Padre José Maurício, Francisco Mignone, Lorenzo Fernandes, Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Sinhô, Donga, Noel Rosa, Pixinguinha e Tom Jobim.
A coleção de discos contém 30 mil peças – CDs, discos de 78 rpm e 33 rpm, fitas cassete e de rolo – com gravações nacionais e estrangeiras de compositores eruditos e populares.
As peças que os pesquisadores mais pedem para ouvir são CDs de 78 rotações, integrantes do projeto Passado Musical, que há alguns anos transferiu o conteúdo de discos para formatos digitais. Os mais antigos são dos anos 1900.
"É possível fazer reprodução de peças do acervo que estejam em domínio público, através de cópias em microfilme ou formato digital", explica Elizete. "No caso de obras com direitos reservados, a reprodução deve ser autorizada pelo autor e/ou seus herdeiros". 
Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Biblioteca Nacional
Palácio Capanema, 3º andar
Rua da Imprensa, 16
Centro – Rio de Janeiro
Segunda a sexta, 10h às 18h
Informações: dimas@bn.br

sexta-feira, 11 de abril de 2014

2° dia da I Semana Acadêmica de Arquivologia UEPB

Estimados leitores,
Ontem estivemos em mais uma noite da I Semana Acadêmica de Arquivologia UEPB, acompanhando o desenvolvimentos das atividades deste brilhante evento.
Com a palestra sobre Empreendedorismo, os Palestrante convidados Eduardo Ramalho (Palestrante e Consultor Empresarial) e Beto Chaves (Palestrante e apresentador do programa "Papo Arretado" da RCTV) desenvolveram de maneira dinâmica o tema proposto pela organização.
Utilizando-se de exemplos vividos por cada um em seu cotidiano e de como começaram a empreender desde muito cedo, eles, mostraram que com persistência conseguimos chegar aos nossos objetivos. Para Empreendermos precisamos de alguns requisitos: atitude, qualidade de vida e liderança entre outros.
O encerramento da noite ficou por conta da mediadora Profa. Jacqueline Echeverría Barrancos (Profa. de Arquivologia UEPB, Mestra em Administração UFPB, Doutora em Estratégias Empresariais UFPB) que fez uma boa síntese sobre Empreendedorismo.

João Paulo S. de Souza
Editor Olhar Arquivístico


Algumas fotos da segunda noite:

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Abertura da I Semana Acadêmica de Arquivologia UEPB

Na manhã de hoje deu-se inicio a I Semana Acadêmica de Arquivologia UEPB, promovida  pelo Centro Acadêmico de Arquivologia UEPB (CAARQ), com o Tema: Arquivologia: Campo de Múltiplas Abordagens.
A composição da mesa de abertura foi formada por: Profa. Ms. Maria José Cordeiro - Coordenadora do Curso de Arquivologia UEPB, Bruno Pereira e Adriana Andre - representantes do centro acadêmico, Júnior Felipe - Diretor da Empresa Júnior de Arquivologia UEPB e Rafael Melo -Arquivista do campus V UEPB.
Houve também a apresentação do Painel com o seguinte tema: "Diálogos Arquivisticos: Compartilhando Experiências e Perspectivas", apresentados por: Josivan Soares Ferreira – Arquivista do SESC, José Canuto da Silva Júnior – Arquivista do IFPB, Danielle Alves - Arquivista da UFPE e Docente da UEPB, Everaldo Bezerra Chaves – Arquivista e Funcionário da Secretária de Saúde de João Pessoa, Régia Félix – Arquivista do SENAI  e mediado pela Professora Maria José Cordeiro de Lima - Coordenadora do Curso de Arquivologia. Dessa forma tivemos vários relatos sobre a vivência de cada um no tocante a estágios, campo de trabalho e a vida profissional de cada membro que compôs o painel.
A noite aconteceu o lançamento do 2° livro do volume 1 da coleção Seminários de saberes Arquivísticos e em seguida a palestra da Professora Jussara Borges de Lima - Professora de Arquivologia UFBA, com o tema: Arquivologia e suas múltiplas abordagens na Sociedade da Informação.

Algumas fotos da abertura:

segunda-feira, 7 de abril de 2014

I Semana Acadêmica de Arquivologia UEPB


I SEMANA ACADÊMICA DE ARQUIVOLOGIA DA UEPB
O Centro Acadêmico de Arquivologia da UEPB (CAARQ), Gestão "Atitude Coletiva", realizará a I Semana Acadêmica de Arquivologia da UEPB entre o período de 09 a 11 de Abril de 2014 com a temática: “ARQUIVOLOGIA: Campo de Múltiplas Abordagens".
A Semana Acadêmica é um evento que tem o objetivo de tecer diálogos sobre as diversas nuances arquivísticas, abordando discussões e questionamentos de modo colaborativo, contando com palestras, oficinas e minicursos, assim proporcionando a integração e troca de conhecimentos e experiências entre docentes, discentes, profissionais arquivistas e profissionais de áreas interdisciplinares nos temas pertinentes na área da Arquivologia, além da apresentação de projetos culturais do curso de Arquivologia, também abre espaço para apresentação de Artigos e Projetos de estudantes, assim incentivando a produção acadêmica.
As Palestras apresentam eixos temáticos como: Ciência da Informação, Profissional Arquivista, Empreendedorismo e Memória, nas Oficinas e Minicursos contamos com os temas: Gestão Pública, Tecnologia da Informação e Gerenciamento Arquivístico.
O evento contará com as participações especiais de Jussara Borges de Lima –Professora Doutora em Comunicação e Mestre em Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Chico Cesar – cantor, compositor e Secretário de Cultura do Estado da Paraíba, Beto Brito – cantor, compositor, cordelista, Onaldo Rocha de Queiroga – Juiz do Tribunal de Justiça da Paraíba e Beto Chaves – Palestrante e apresentador do Programa Papo Arretado, Eduardo Ramalho - Palestrante e Consultor Empresarial. Além de Docentes e Arquivistas egressos da UEPB Campus V - João Pessoa - PB.
PROGRAMAÇÃO

Quarta-feira – 09 de Abril

Manhã
07h às 08h – CREDENCIAMENTO
08h às 09h – MESA DE ABERTURA
Convidados:
Francisco Jaime Bezerra Mendonça Júnior - Diretor do Campus V Maria José Cordeiro de Lima - Coordenadora do Curso de Arquivologia
Adriana Andre Soares – Diretora do Centro Acadêmico de Arquivologia
Bruno Pereira de Lima – Coordenador de Memória da Executiva Nacional dos estudantes de Arquivologia e Diretor do Centro Acadêmico de Arquivologia UEPB.
Júnio Felipe Correia de Figueiredo – Diretor da Empresa Júnior de Arquivologia. Rafael Melo – Arquivista da UEPB Campus V.
09h às 12h – PALESTRA: “Diálogos Arquivísticos: Compartilhando Experiências e Perspectivas”.
Palestrantes:
Josivan Soares Ferreira – Arquivista do SESC
José Canuto da Silva Júnior – Arquivista do IFPB
Danielle Alves - Arquivista da UFPE e Docente da UEPB
Everaldo Bezerra Chaves – Arquivista e Funcionário da Secretária de Saúde de João Pessoa.
Régia Félix – Arquivista do SENAI Mediadora: Maria José Cordeiro de Lima - Coordenadora do Curso de Arquivologia

Noite
18h às 19h – CREDENCIAMENTO
19h às 22h – PALESTRA: “Arquivologia e suas múltiplas abordagens na Sociedade da Informação”.
Palestrante:
Jussara Borges de Lima – Professora de Arquivologia UFBA, Doutora em Comunicação e Cultura Contemporânea UFBA, Mestre em Ciência da Informação UFBA.
Mediador:
Josemar Henrique de Melo – Professor de Arquivologia UEPB, Doutor em Documentação pela Universidade do Porto e Mestre em Ciência da Informação UFPB.
Convidado:
Henrique Elias Cabral França – Professor de Arquivologia UEPB e Mestre em Ciência da Informação UFPB.

Quinta-feira – 10 de Abril

Manhã
08h às 10h – MINICURSO: Gestão de Arquivos Públicos.
Ministrante: Esmeralda Porfírio Salles – Professora de Arquivologia UEPB.
10h às 12h – OFICINA: Tecnologia da Informação.
Ministrante:
Krol Jãnio Remigio – Companhia de Processamento de Dados da
Paraíba – CODATA

Tarde
17h - Apresentação de Artigos e Projetos

Noite
19h às 22h - PALESTRA: “O Empreendedorismo na Área da Arquivologia” Palestrante: Beto Chaves – Palestrante e apresentador do Programa “Papo Arretado” da RCTV. Eduardo Ramalho – Palestrante e Consultor Empresarial. Mediadora: Jacqueline Echeverría Barrancos – Professora de Arquivologia UEPB, Mestra em Administração UFPB, Doutora em Estratégias Empresariais UFPB.

Sexta-feira – 11 de Abril
Manhã
08h às 12h – OFICINA: Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento para Arquivistas. Ministrante: Jimmy de Almeida Léllis – Professor de Arquivologia UEPB Colaboradores: Eron Mendes de Carvalho – Estudante de Arquivologia UEPB Pablo Roberto Cordeiro Leitão - Estudante de Arquivologia UEPB

Tarde
17h - Apresentação de Artigos e Projetos

Noite
19h às 20h – Apresentação de Projetos Culturais do curso de Arquivologia UEPB Campus V.
20h às 22h - PALESTRA: “Memória: Patrimônio Cultural e Social”.
Palestrantes:
> Sr. Raimundo Normando Madeiro Monteiro - Secretário da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos - CPAD TRT da Paraíba.
> Beto Brito – Cantor, Compositor e Cordelista.
> Onaldo Rocha de Queiroga – Juiz do Tribunal de Justiça-PB.
Mediadora:
Manuela Eugênio Maia – Professora de Arquivologia UEPB, Mestra em Educação UFPB, Bibliotecária UFPB e Editora da Revista Analisando em Ciência da Informação (Racin).

22h – ENCERRAMENTO: Apresentação Cultural:
PUA – Projeto Universidade em Ação - Teatro
ARQUIBANDA – Pop-Rock

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Aberta Submissão de Trabalhos para XVIII ENEARQ


REGULAMENTO PARA SUBMISSÃO DE TRABALHOS

TEMA: PROFISSIONAL ARQUIVISTA: Da formação acadêmica as possibilidades de atuação no mercado de trabalho.


EIXOS TEMÁTICOS

EIXO 01 – Arquivologia no Contexto Acadêmico: reflexões pedagógicas e disciplinares para inovação no processo de ensino e aprendizagem.

A interdisciplinaridade na arquivologia. Formação acadêmica do arquivista. Perspectivas para o ensino aprendizagem na arquivologia. Educação continuada do arquivista. Competência em informação na formação do arquivista. Comportamento informacional e aprendizagem na arquivologia. Laboratórios de práticas arquivisticas. Novas ferramentas no processo de ensino aprendizagem.

EIXO 02 – Arquivologia e sociedade: o desafio do profissional arquivista dentro sociedade na era da informação.

Arquivo e sociedade: políticas públicas e ações voltadas para a cultura e a educação. A arquivologia, o arquivista e o arquivo na sociedade da informação e do conhecimento. A formação do arquivista na sociedade. O perfil do profissional arquivista. O arquivista e o mercado de trabalho. Os Desafios e o futuro da profissão. A atuação profissional do arquivista.

EIXO 03 – Tecnologia e Acessibilidade: instrumentos e metodologias facilitadoras aplicadas ao cotidiano informacional.

Sistemas de gerenciamento eletrônico de documentos (GED). Recuperação da informação digital. Disseminação da informação por processos eletrônicos. Bases de Dados. Sistemas de gerenciamento de periódicos eletrônicos. Arquivos abertos, padrões para intercâmbio de informação eletrônica e Metadados. Documento digital. Processo de digitalização de documentos

EIXO 04 – Arquivo, patrimônio e memória: olhares e perspectivas da preservação, conservação e restauro.

Acervos e Arquivos: história, memória e patrimônio. Memória e cultura nos diversos tipos de Arquivo (escolar, público, privado, judicial etc). Preservação dos acervos e do patrimônio documental. Políticas de preservação de documentos arquivísticos. Conservação e restauro nos arquivos. Educação patrimonial em arquivos. Identidade e memória arquivística.

MONOARQ – Recém formados do curso de Arquivologia podem expor suas monografias. O tema é livre e deverá seguir as normas de submissão. Desta forma, dedicamos este espaço para a divulgação das pesquisas realizadas pelos alunos em seus trabalhos de TCCs, contribuindo para a disseminação do conhecimento e fomentando a troca de experiências entre os participantes do evento.


SUBMISSÃO DE TRABALHOS
Serão aceitos:
- Artigos científicos;
- Monografias (MONOARQ)
- Os trabalhos poderão ter até 3 autores.
- Cada autor poderá enviar até DOIS trabalhos, porém em eixos temáticos diferentes.

OBS: Os alunos interessados em apresentar artigos deverão escolher UM entre os cinco eixos temáticos estabelecidos.

Escolhido o eixo temático, siga os passos abaixo:


ENVIO DE RESUMOS

Os resumos enviados devem estar de acordo com a NBR 6028-2003 – Resumos:

·         O resumo deve ser composto de uma sequencia de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único.
·         Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.
·         As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.
·         O resumo deve apresentar claramente o conteúdo do trabalho/artigo.
·         Deve informar ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original.

ESTRUTURA:
·         Parágrafo único de 100 a 250 palavras (para artigos) e de 100 a 500 palavras (para monografias) em texto contínuo, em fonte Times New Roman, tamanho 10, sem citações ou tópicos, e conter de 03 a 05 palavras-chave.

ENVIO:
·         O resumo deve ser submetido no Portal de Conferência, no link:http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/xviiienearq/XVIII_Enearq ,     fazendo seu cadastro no portal e preenchendo-se as informações solicitadas, durante o período de 04/04/14 a 05/05/2014.
·         No corpo do texto NÃO deverá apresentar a identificação do(s) autor(es), deverá constar o título, o resumo e as palavras-chave do trabalho de acordo com as regras estabelecidas acima e de acordo com a NBR 6028:2003.
  • Em documentos do Microsoft Office, a identificação do autor deve ser removida das propriedades do documento (no menu Arquivo > Propriedades), iniciando em Arquivo, no menu principal, e clicando na sequência: Arquivo > Salvar como... > Ferramentas (ou Opções no Mac) > Opções de segurança... > Remover informações pessoais do arquivo ao salvar > OK > Salvar.
  • Em PDFs, os nomes dos autores também devem ser removidos das Propriedades do Documento, em Arquivo no menu principal do Adobe Acrobat.

PARA O SEU RESUMO SER ACEITO E AVALIADO, DEVE ESTAR DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS ACIMA.

NO CASO DE SEU RESUMO NÃO SE ENCAIXAR NO EIXO O QUAL FOI SUBMETIDO E SIM,  EM UM DOSOUTROS EIXOS, ELE SERÁ TRANSFERIDO IMEDIATAMENTE PELO DIRETOR DE MODALIDADE.



RESUMOS APROVADOS

Os resumos recebidos pela Comissão Científica serão lidos e avaliados por docentes do curso de Arquivologia da UFPB, em conformidade com os critérios previamente estabelecidos, pertinência e coerência, uso correto da língua portuguesa, inovação e relação com o eixo temático.

O resultado dos resumos aprovados será divulgado no dia 27/05/2014 na página principal do blog e no Portal de Conferência do evento.

Os autores que tiverem seus resumos aprovados devem seguir as instruções abaixo para envio dos trabalhos completos.


ENVIO DE ARTIGOS COMPLETOS

Os Artigos ou Monografias devem ser submetidos durante o período 28/05/14 a 25/06/2014 no Portal de Conferência no link: http://www.ufpb.br/evento/lti/ocs/index.php/xviiienearq/XVIII_EnearqO envio de trabalhos completos deverá seguir a formatação e os encaminhamentos conforme a normas da ABNT abaixo determinadas:

·         NBR–6022:2003 (Apresentação de artigos em publicações periódicas)
·         NBR–6028:2003 (Resumos)
·         NBR–6023:2002 (Referências – elaboração)
·         NBR–10520:2002 (Citações).
·         NBR 6024: 2003 (Numeração Progressiva)

O trabalho completo será avaliado, e caso necessite de alguma normalização será devolvido ao autor para as providências cabíveis.

A indicação de autoria deve ser inserida no corpo do trabalho apenas na versão final, a ser enviada no período de 22/07/2014 a 05/08/2014.


APRESENTAÇÃO:

·         Use background e texto de acordo com o padrão estabelecido pela Comissão Científica;
·         Evite textos só com letras maiúsculas;
·         O texto do slide não deverá ter fonte menor que 24;
·         Note que fontes sans-serif (e.g., Arial, Helvetica) são mais fáceis de ler do que as fontes serifadas (e.q., Times Roman);
·         Use fontes comuns tanto quanto possível. Para ppt incorpore (embed) as fontes especiais na apresentação;
·         Evite sentenças completas e texto excessivo em geral. Itens com bullets e palavras-chave são preferíveis. Lembre-se que os slides são apresentados como suplemento á sua fala, e não o contrário;
·         Evite usar mais de dois gráficos ou ilustrações por slide;
·         Evite o uso excessivo de animações e cores;
·         Escolha bem a quantidade de slides para não exceder o tempo de apresentação, consideração como média 03 minutos na apresentação de cada slide;
·         Fique de frente para sua audiência na maior parte de apresentação e interaja com a mesma;
·         O tempo máximo para a apresentação será de 15 min.
·         No máximo, duas pessoas podem apresentar o trabalho;
·         Deixe tempo adequado para os questionamentos, conforme orientação do coordenador da sessão;
·         O plano de fundo será enviado ao palestrante após seu resumo aprovado.


INFORMAÇÕES

·         Cada palestrante terá 15 min para apresentar seu trabalho, e mais 05 min para comentários e questionamentos.
·         Pelo menos um autor deve realizar inscrição no evento para apresentar seu artigo.
·         Não serão aceitos artigos/trabalhos enviados fora das datas de envio estipulados, salvo se os prazos forem prorrogados.
·         A ordem e os dias das apresentações serão divulgados no dia 12/08/2014.
·         Os autores que não apresentarem seus trabalhos não receberão certificado, e assim, não concorrerão às premiações.


QUADRO DE DATAS PARA O PROCESSO DE ENVIO E ACEITE DE ARTIGOS/TRABALHOS

Período de submissão de resumos
04/04/2014
a
05/05/2014
Período de avaliação dos resumos pela Comissão Científica
06/05/2014
a
26/05/2014
Divulgação de resumos aprovados
27/05/2014
Período de envio de artigos / monografias completos
28/05/2014
a
25/06/2014
Período de avaliação de artigos / monografias completos pela Comissão Científica
26/06/2014
a
17/07/2014
Divulgação dos artigos/ monografias aprovados
21/07/2014
Período para os autores atenderem as revisões solicitadas pela Comissão Científica e submeter a versão FINAL corrigida no sistema
22/07/2014 a 05/08/2014
Divulgação da ordem de apresentação
12/08/2014




FIQUEM ATENTOS AOS PRAZOS ESTABELECIDOS!

Fonte: http://enearqjp2014.blogspot.com.br/p/submissao-de-trabalho.html