sábado, 22 de fevereiro de 2014

Curso Indexação em Arquivos

Curso organizado pela ASSOCIAÇÃO DOS ARQUIVISTAS BRASILEIROS – AAB, com o apoio do Museu de Astronomia e Ciências Afins
Curso Indexação em Arquivos
Professora: Isabel Cristina Borges de Oliveira, Mestre em Bens Culturais e Projetos Sociais do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Cultural (Mestrado Profissional) do Centro de Pesquisas e Documentação em História Contemporânea – CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas. Especialista em Docência Superior. Graduada em Arquivologia e História. Experiência na área de descrição e controle terminológico, incluindo a organização de arquivo pessoal e construção de vocabulário controlado para instituições como Museu da República e Fundação Casa de Rui Barbosa. Consultora da Amplex Consultoria & Desenvolvimento de Sistemas.
Ementa: O curso tem por objetivo instrumentalizar os participantes para que possam definir pontos de acesso aos acervos arquivísticos. A abordagem do curso considera a padronização dos termos como um facilitador do processo de acesso às informações sobre os arquivos. Ao final do curso os participantes farão um conjunto de exercícios de indexação.
 Programa:
1) Indexação
  • Conceituação
  • Tipos de indexação
  • Controle de vocabulário
  • Política de indexação
2) Indexação arquivística
  • Breve histórico
  • Princípios norteadores
  • Indexação e as normas arquivísticas
3) A definição dos pontos de acesso
4) Relacionamento entre a descrição e os pontos de acesso
5) Exercícios
Data: 20 e 21 de março de 2014
Carga horária: 16 horas
Horário: 9-17h
Local: Auditório (prédio anexo) do Museu de Astronomia e Ciências Afins, Rua General Bruce, 586, São Cristóvão
 Investimento
Pessoa Jurídica  -  R$ 600,00
Pessoa física – R$  500,00
Estudante de Graduação  – R$250,00
Os sócios da AAB quites com suas anuidades terão desconto no valor acima.
Sócio pessoa jurídica – R$ valor do investimento R$ 340,00
Sócio pessoa física – valor do investimento: R$ 240,00
Sócio estudante  – valor do investimento: R$ 120,00
 Desconto especial para membros das Associações de Profissionais de Arquivologia
Associado quite com suas obrigações junto a sua associação terá desconto de 25 % sobre o valor do curso.
Pessoa Jurídica  -  R$ 450,00
Pessoa física – R$  375,00
Estudante de Graduação  – R$ 187,00
 Inscrições até  18 de março de 2014
 Procedimentos  para inscrição
Preencher a ficha de inscrição  e efetuar o pagamento  através de depósito bancário (Banco Itaú – Agência 0733 C/C 50748-7) e posterior envio da ficha e  do comprovante bancário por Fax (021) 3852-2541 ou para o e-mail aab@aab.org.br

OU

Atenção: A inscrição somente será aceita após o envio da confirmação de pagamento.

Ou diretamente na sede da AAB (Av. Presidente Vargas, 1733 – sala 903– Centro) das 13h  às 17h.
Mais informações: Associação dos Arquivistas Brasileiros (Av. Presidente Vargas, 1733 sala 903, Centro–RJ).  Tel (021) 3852-2541 / 25072239 E-mail: aab@aab.org.br

domingo, 16 de fevereiro de 2014

OAB pede ao STM documentos públicos do regime militar

O Conselho Federal da OAB solicitou ao Superior Tribunal Militar, na última semana, documentos de acesso público com vistas a esclarecer episódios envolvendo presos políticos durante o regime militar.
O pedido é assinado pelo presidente do Conselho, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, e endereçado ao presidente do STM, ministro Raymundo Nonato de Cerqueira Filho. No documento, pede-se que o pleito seja atendido “considerando a necessidade de se tornar público e esclarecido mais um importante capítulo da história, garantindo-se ao povo brasileiro a memória e o direito de conhecer o destino de presos políticos”.
Para Marcus Vinicius (foto), a sociedade pode e deve conhecer os reais desfechos dos referidos atos. “É um direito do cidadão ter livre acesso a informações. Há muito a situação tornou-se de interesse público, uma questão que envolve direitos fundamentais e humanos, necessitando de esclarecimentos sobre este divisor de águas na democracia brasileira”, defende.
Anistia questionadaO Conselho Federal é autor da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3.987 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Federal 153, ambas protocoladas junto ao STF. Elas questionam as políticas de arquivos públicos e buscam esclarecer episódios ocorridos no regime militar brasileiro.
A ADPF 153 questiona a anistia aos representantes do Estado (policiais e militares) que, durante o regime militar, praticaram atos de tortura. A contestação se dá quanto à validade do primeiro artigo da Lei da Anistia (6.683/1979), que considera como conexos e igualmente perdoados os crimes "de qualquer natureza" relacionados aos crimes políticos ou praticados por motivação política no período de 2 de setembro de 1961 a 15 de agosto de 1979.
A OAB pede ao STF que a anistia concedida aos autores de crimes políticos e conexos de qualquer natureza não se estenda aos crimes comuns praticados por agentes públicos, a exemplo de homicídio, desaparecimento forçado, abuso de autoridade, lesões corporais, estupro e atentado violento ao pudor contra opositores, entre outros. O requerimento pende de análise de embargos declaratórios opostos pela OAB. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ativistas acreditam que Brasil está atrasado na política de dados abertos

Ainda falta uma política de dados abertos para o Brasil, na avaliação de ativistas que trabalham com o tema e participaram de um debate hoje (30) na Campus Party. O evento é o mais importante na área de tecnologia da América Latina e ocorre durante esta semana na capital paulista. “Não existe uma política de dados abertos, não existe uma estratégia consolidada para abrir dados. Não existe um órgão que esteja em um esforço público e visível para ser responsável por acelerar essa política”, disse Yasodara Córdova, membro do W3C, um fórum internacional para desenvolvimento de padrões e tecnologias para a web.

Para se enquadrarem como dados abertos, as informações disponibilizadas por órgãos públicos têm de seguir determinados padrões. Precisam, por exemplo, ser acessíveis ao maior número de pessoas possível e ser estruturados de modo a permitir o processamento automático por computadores. Também devem ser publicados como colhidos na fonte e ser atuais.
Segundo Yasodara, a Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor em 2011, trouxe um avanço nessa direção ao incluir no seu texto a necessidade de que os dados disponibilizados devem ser legíveis por máquinas. Ela destaca que isso é importante para permitir o cruzamento de informações, comparando períodos diferentes, por exemplo. “Esse tipo de coisa que hoje você faz na mão deveria ser dinâmico. É por isso que a Lei de Acesso à Informação impulsiona o open data”, disse.
Coordenador de uma inciativa de dados abertos na prefeitura de Porto Alegre, Thiago Ribeiro, acredita que a Lei de Acesso à Informação ajudou a pautar o tema. “Eu acho que a lei tem um papel importante para criar uma cultura, para exigir um tipo de comportamento, onde os dados não são tão transparentes ou há alguma dificuldade”, avaliou. Porém, de acordo com ele,  apenas algumas grandes cidades brasileiras fizeram avanços nesse sentido.
Ribeiro vê que há necessidade de que as políticas públicas ultrapassem o exigido pela legislação. “Eu acho que o movimento de dados abertos, no sentido amplo, no sentido mais original,  vai fazer é que a gente não precise da Lei de Acesso à Informação. É fazer com que a gente tenha autonomia para ter acesso à informação do jeito que a gente quiser, no formato que a gente precisa, no momento que a gente precisa”.
Editor Fábio Massalli