terça-feira, 30 de julho de 2013

Programa nacional oferece oportunidades para profissionais da Gestão da Informação

O programa “Talentos da Informação” está reunindo centenas de profissionais da área da Gestão da Informação de todo o Brasil.
Diante da crescente importância do papel do profissional da informação no mercado brasileiro, a DOCUMENTAR lança este programa visando reunir analistas e consultores em todo o país, mapeando as suas principais competências e experiências. A partir desse mapeamento, a empresa se propões a oferecer aos participantes cadastrados oportunidades de:
•  Recolocação profissional na área;
•  Participação gratuita em workshops;
•  Parcerias para consultorias em projetos;
•  Convites para ministrar ou participar de treinamentos.
Desde o lançamento em março deste ano, já são centenas de profissionais de alto nível cadastrados.
Trata-se de um programa diferenciado, que vai além de um banco de currículos, porque mapeamos tanto profissionais que se interessem por um reposicionamento no mercado, quanto aqueles que estejam dispostos a prestar serviços específicos em projetos acordados, ou participar de workshops ou estar à frente de treinamentos”, explica o diretor executivo Marcos Lahoz.
Assim, o principal objetivo do “Talentos da Informação” é criar um ambiente virtual que aproxime profissionais de todo o Brasil que estejam em busca, não necessariamente, de recolocação profissional.

Acreditamos que, hoje em dia na vida profissional, é fundamental manter contato com colegas da mesma área, trocando informações e conhecimento, ideias, calendário de eventos, vagas e notícias,  independente da distância física. Nos próximos meses, pretendemos criar funcionalidades para que os participantes possam usufruir de todos os benefícios que vislumbramos para o projeto”, destaca o Gerente de Operações da DOCUMENTAR, Francisco Zandona Mazzinghy.

DOCUMENTAR

Fundada em 1985, a DOCUMENTAR surgiu com uma proposta de quebra de paradigma, unindo – de forma inovadora – as diversas áreas da Gestão de Documentos. Ao longo dos anos, incorporou às suas competências diversas áreas da Ciência da Informação, como a Gestão de Processos, Automação e Gestão da Informação, destacando-se fortemente de seus concorrentes. Hoje com aproximadamente 400 colaboradores, a DOCUMENTAR é uma marca de valor, referência na sua área de atuação com mais de 1.000 projetos em todo o Brasil. A empresa desenvolve soluções customizadas e inovadoras de Gestão de Documentos, Informações e Processos objetivando ganhos e atendimento das necessidades dos clientes independentemente do segmento ao qual pertençam.
TALENTOS DA INFORMAÇÃO
Público-alvo
Profissionais Jr., Pleno e Sênior da área de Gestão da Informação, que tenham:
• Visão de negócios corporativos;
• Comprometimento;
• Desejo de desenvolvimento pessoal;
• Capacidade de inovar;
• Capacidade de trabalhar em equipe;
• Potencial de liderança e foco na qualidade de entregas.
Pré-requisitos
• Graduação concluída nos cursos: Administração, Arquivologia,  Biblioteconomia, Ciência da Computação, Ciência da Informação, Museologia, História, Sistema de Informação, e Tecnólogos em TI. Outros cursos poderão ser considerados mediante comprovação de experiência notória na área.
• Mínimo de 01 (um) ano de experiência em atividades técnicas na área de Ciência da Informação;
• Facilidade na utilização de sistemas;
• Excelente habilidade de comunicação oral e escrita;
• Relacionamento interpessoal.
Cadastros através do site www.talentosdainformacao.com.br
---------------------------------------------------------------------------------------------Informações
Ficamos à disposição para tirar qualquer dúvida.

Patricia Kelly GomesGerência de Comunicação e Marketing
Assistente de Comunicação e Marketing
patricia.gomes@documentar.com.br
(31) 3343-4800  
(31) 8732-0623

Paula Márcia de Alcantara FabianoGerência de Comunicação e Marketing
Gerente de Comunicação e Marketing
paula.fabiano@documentar.com.br
(31) 3343-4800 - Ramal 4835  
(31) 9957-1088

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Saiba como é preservada a Memória do TRT - ES






A Seção de Registro e Preservação da Memória Institucional (Serp) do TRT-ES surgiu no ano de 2012, como cumprimento da recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que estabelece as normas do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – Proname.  

O surgimento do setor ocorreu devido à necessidade de conservar documentos de interesse histórico e cultural pertencentes a este Regional, com a finalidade de garantir a conservação da memória institucional e proporcionar aos cidadãos o acesso à informação. Cabe à Serp conservar, registrar e armazenar corretamente os documentos recebidos.

A seleção do material é o primeiro passo
Os processos do TRT-ES ficam armazenados durante cinco anos no Arquivo Judicial, localizado em Araçás, Vila Velha. Após esse período, são avaliados pela Comissão Permanente de Avaliação Documental (CPAD), que decide se os papeis serão eliminados ou encaminhados para o arquivo permanente, de acordo com a Resolução Administrativa 161/12.
Um dos critérios utilizados é a Tabela de Temporalidade de Documentos Unificada – TTDU, sendo que todos os processos anteriores ao ano de 1989 são considerados de guarda permanente. Outro critério é o de amostra estatística, segundo o qual parte dos documentos deve ser conservada para preservar a memória institucional e o patrimônio cultural brasileiro. 

Para os documentos considerados mais relevantes, foi criado o Selo Acervo Histórico. O Selo é colado por servidores ou magistrados na parte superior direita da capa de papel em todos os volumes dos autos em trâmite, indicando que devem ser preservados.
Após a seleção e pré-higienização, que consiste na eliminação de ácaros e bactérias, os documentos de guarda permanente são encaminhados à Serp, onde recebem cuidados especiais e são registrados. 
Conservação e armazenamento: um trabalho técnico
Segundo o arquivista e chefe da Serp Marco Polo Burakowski, os documentos precisam ser higienizados e manuseados com muito cuidado. Para isso, é necessário utilizar acessórios como óculos de proteção, luvas, jaleco e máscara. “É importante que as pessoas também tenham mais cuidado ao manusear e transportar processos. Existe um grande descaso em relação a esses documentos”, disse o servidor.
Um dos procedimentos de preservação é a substituição dos suportes de metal, que servem para prender as páginas dos processos, por suportes de plástico, já que a oxidação do metal danifica o papel. Depois de retiradas, as peças de metal são armazenadas em garrafas PETe doadas a ONGs para reciclagem. 
Após receber os devidos cuidados, os processos são guardados em caixas, registrados e inventariados. Posteriormente, ficam armazenados no Centro de Memória do Judiciário, localizado no 12º andar do Ed. Vitória Park. Além de processos, também são conservados objetos de valor histórico: livros, placas, quadros, medalhas, fotos, CDs e DVDs, fitas, entre outros.
Preservar a memória a serviço do cidadão 
De acordo com Marco Polo, os documentos guardados podem ser utilizados para diversas finalidades, como recolher provas para aposentadoria, comprovar atuação profissional e conhecer a história recente do Espírito Santo. “Às vezes as pessoas perdem documentos que estão dentro de processos antigos, então elas têm a oportunidade de ter acesso a eles novamente”, contou.

O arquivista afirma que o TRT-ES é um exemplo e que a tendência é a criação de setores como a Serp em todos os tribunais. Para ele, os documentos conservados possuem grande importância histórica. “Todo cidadão tem direito de conhecer o seu passado”, afirmou Marco Polo.

Fotos: Manoela Albuquerque

A Comissão da Memória do TRT-ES é presidida pela juíza titular da 4ª Vara do Trabalho de Vitória, Denise Marsico do Couto. A juíza também faz parte do Comitê Gestor do Programa Nacional de Resgate da Memória da Justiça do Trabalho. Já Rogéria Nascimento, Paula Gava e Marco Polo Burakowski fazem parte da Seção de Registro e Preservação da Memória Institucional (foto principal).

sábado, 13 de julho de 2013

Historiadores resgatam mapas e fotos inéditos da construção da capital


Documentos inéditos mostram que um estudo da topografia e do relevo do DF serviu de base para Lucio Costa definir o projeto da nova capital. O material foi produzido antes mesmo da eleição de JK


QUEBRA-CABEÇA: Milhares de fotografias aéreas foram usadas para compor mapa do local que abrigaria o novo Distrito Federal (Iano Andrade/CB/D.A Press)
QUEBRA-CABEÇA: Milhares de fotografias aéreas foram usadas para compor mapa do local que abrigaria o novo Distrito Federal

Antes de Juscelino Kubitschek ser eleito presidente e anunciar a construção de Brasília, já havia um estudo completo e detalhado da topografia e do relevo da área onde seria erguida a nova capital. A pesquisa contava com mais de mil mapas e fotografias aéreas. Tudo acabou usado pelos engenheiros comandados por Lucio Costa para tirar o Plano Piloto do papel. Mas esse material acabou esquecido na burocracia estatal, até três semanas atrás, quando um historiador do Arquivo Público do Distrito Federal os identificou em meio aos milhões de documentos guardados no órgão, que nunca teve sede própria e funciona inadequadamente nas dependências da Novacap.

Produzidas entre 1954 e 1957 pela empresa norte-americana Donald J. Belcher Associados, com sede em Nova York, as mais de mil plantas e imagens revelam que o terreno de Brasília não era tão plano e regular como vemos hoje. Havia muitos obstáculos, como morros, imensos buracos e vários córregos e ribeirões. “Esses documentos se referem aos estudos do terreno necessário para que fossem construídos os prédios, ou seja, a cidade visível hoje. Vendo as fotos, dá para se ter uma ideia de quanta terra foi mexida e retirada para a construção de Brasília. Algo, na verdade, inimaginável”, comenta o historiador Wilson Vieira Júnior, responsável pelo resgate dos documentos.

Responsável pelo resgate do material, Wilson Vieira Júnior revela que os documentos estavam esquecidos na mapoteca  (Iano Andrade/CB/D.A Press)
Responsável pelo resgate do material, Wilson Vieira Júnior revela que os documentos estavam esquecidos na mapoteca

O então presidente da República, Café Filho, nomeou o marechal José Pessoa Cavalcanti Albuquerque para coordenar o trabalho de registro da área onde viria a ser construído o novo Distrito Federal. A equipe ganhou o nome oficial de Comissão de Localização da Nova Capital Federal. Não era o primeiro grupo criado por um presidente com a finalidade de levantar dados sobre uma área para a mudança da capital do Rio de Janeiro para o Centro-Oeste (veja quadro). No entanto, foi o pioneiro em uso de fotografias aéreas e a que produziu os mais detalhados mapas do relevo do Planalto Central. O material também foi usado na desapropriação das terras onde seria erguida a cidade.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/07/12/interna_cidadesdf,376610/historiadores-resgatam-mapas-e-fotos-ineditos-da-construcao-da-capital.shtml

sábado, 6 de julho de 2013

Após um ano, Lei da Transparência entra em vigor em Bauru, SP

Após a Prefeitura de Bauru (SP) começar a cumprir a Lei do Acesso à Informação, a população levou um susto com o valor dos salários de alguns servidores públicos. No pronto-socorro infantil, existem dois médicos com supersalários, um recebe R$ 61 mil e o outro R$ 37 mil. Na lista dos salários divulgados pelo site da prefeitura, oito médicos chegam a ter uma remuneração fixa maior que o teto do prefeito, de pouco mais de R$ 15 mil, o que é proibido por lei.
“Nós temos uma diferença no salário fixo do médico. Alguns profissionais trabalham a carga horária prescrita pelo município enquanto outros fazem plantões. Os que trabalham em escala são os que têm essa diferença significante, ou seja, o médico que trabalhou as oito horas por dia seguidas, vai receber o salário fixo sem o adicional, já o profissional que trabalhou em plantões possui essa diferença de salário”, justifica o secretário de administração da prefeitura. “Além disso, quem está há mais tempo na prefeitura tem direito a um dinheiro extra que é incorporado no salário”, completa Richard Vendramini.
Médicos possuem mega salários que podem chegar até R$ 61 mil (Foto: Reprodução/TV Tem)Médicos possuem supersalários que podem
chegar até R$ 61 mil (Foto: Reprodução/TV Tem)
No entanto, para a população o site começou mal, pois falta a apresentação de contas do Departamento de Água e Esgoto (DAE), e da Emdurb, por exemplo. Além disso, não há clareza nas informações. “A lei já deveria estar sendo cumprida desde a sua validade, há mais de três anos e, só agora, após as manifestações, eles estão cumprindo. Ainda assim é difícil o acesso já que o site possui uma linguagem orçamentária e econômica que dificulta mais a análise da população”, alega a estudante Nádia Ramirez, jornalista.
Para a ONG Bauru Transparente, que há mais de um ano luta para que a lei seja cumprida em Bauru, ainda falta muita explicação. “As informações não estão claras do jeito que a lei pede e ainda há falhas e muita coisa a ser explicada. Enquanto outros municípios estão de acordo, a lei demorou demais para funcionar e o cidadão bauruense ficou para trás”, comenta Ralvésio Santinono, presidente da Batra. “Como ainda está difícil de entender, pedimos no dia 1º de julho um oficio para que dê mais clareza e a população consiga acessar mais rapidamente as informações. Além disso, levamos uma cópia para o promotor de Justiça”, esclarece Ralvésio.
No entanto, segundo o presidente da ONG, a questão dos supersalários não será tratada pela instituição. “Não vamos entrar nessa questão. Nossa intenção é fazer com que a lei seja cumprida. As explicações devem ser pedidas para o prefeito”, diz Ralvésio.
E já que os elevados salários são justificados por incorporação de benefícios e bonificações, resta à população cobrar um serviço melhor. O presidente da comissão de fiscalização dos atos do poder público da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Bauru, Rafael Ribeiro, diz que com a divulgação dos dados a população poderá fiscalizar ainda mais os passos da administração municipal.
“Com a implantação da lei, a população ganhou uma forma de disponibilização de todos os atos do poder público. Antes, era preciso ir até a prefeitura e buscar pelos documentos que estão hoje disponíveis na internet. Com a criação do site, qualquer pessoa pode ter acesso aos dados”, ressalta.
Ainda segundo Rafael, caso não haja clareza nas informações ou algumas desconfiança por parte do contribuinte, ele pode acionar o Ministério Público. “Ao verificar uma situação que crie dúvidas na população, o próprio site e a Lei de Informação disponibiliza um canal de explicações. Ao fazer a solicitação à prefeitura e as informações não forem aceitas pelo contribuinte, o Ministério Público poderá ser acionado”, completa.
No prazo de uma semana, será disponibilizado no site da Emdurb todos os contratos das empresas concessionárias do transporte coletivo, os aditivos e as planilhas tarifárias. A respeito da aprovação de uma Lei Municipal de Transparência Pública, que já tramita na Câmara e que cria o conselho municipal, o projeto deu entrada no plenário no dia 17 de junho, já passou por todas as comissões e está pronto para ir para pauta.
Na lista dos salários, médicos chegam a ter uma remuneração maior que o teto do prefeito (Foto: Reprodução/TV Tem)










Na lista dos salários, médicos têm remuneração maior que a do prefeito (Foto: Reprodução/TV Tem)


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Comissão da Verdade promove audiência pública sobre as Ligas Camponesas em Sapé

 
A Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória, em parceria com a Comissão Nacional da Verdade (CNV), promove, no próximo dia 15 de julho, em Sapé, uma audiência pública para ouvir depoimentos de trabalhadores rurais e lideranças ligados às Ligas Camponesas. O movimento organizado por camponeses, em defesa da reforma agrária, sofreu repressão do regime militar na década de 1960.
A Comissão Estadual da Verdade, em reunião nessa terça-feira (2), discutiu a organização da audiência pública que terá as presenças de integrantes da Comissão Nacional da Verdade e da deputada federal pelo estado de São Paulo, a paraibana Luíza Erundina. A parlamentar coordena a Subcomissão Especial de Acompanhamento da Comissão da Verdade na Câmara dos Deputados.
A audiência terá depoimentos pela manhã e à tarde. O local está sendo definido. Pessoas da cidade de Sapé, parentes de vítimas e militantes que tenham sido torturados pela ditadura militar poderão se inscrever e prestar depoimento aos integrantes das duas comissões da Verdade.
Audiências - O presidente da Comissão Estadual da Verdade, professor Paulo Giovani Nunes, adiantou que mais duas audiências públicas estão programadas. Uma vai acontecer em Campina Grande e vai ouvir pessoas torturadas na cidade. Uma outra audiência vai ouvir estudantes paraibanos que foram presos no 30º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), no município de Ibiúna, em Minas Gerais, em outubro de 1968.
Site - Neste mês, vai ser lançado o site da Comissão Estadual da Verdade e da Memória da Paraíba. A página está sendo finalizada e será uma ferramenta onde os internautas poderão acompanhar todo o trabalho da comissão e também colaborar com informações e envio de documentos relacionados às pessoas perseguidas após o golpe de 1964.
Os integrantes da Comissão Estadual da Verdade, instalada no dia 11 de março deste ano, se reúnem quinzenalmente na Casa Civil, 7º andar do antigo prédio do Paraiban, na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. A Comissão foi criada pelo governador Ricardo Coutinho por meio do Decreto nº 33.426/12 e tem a missão de investigar crimes de violação dos direitos humanos praticados por agentes públicos contra paraibanos, durante a ditadura militar.
A Comissão Estadual – O grupo é constituído por sete participantes: Paulo Giovani Antonio Nunes, (presidente); João Manoel de Carvalho; Irene Marinheiro; Lúcia Guerra de Fátima Ferreira; Iranice Gonçalves Muniz; Fábio Fernando Barbosa de Freitas e Waldir Porfírio. Nomeados pelo governador Ricardo Coutinho, os integrantes têm mandato de dois anos.