sexta-feira, 29 de março de 2013

Big Data alavanca mercado de gestão de documentos


Decision Report    

O que era apenas um setor composto por enormes galpões atolados de caixas de documentos corporativos teve que se reinventar com a adoção de novas tecnologias e prestação de novos serviços, ganhando o nome de big data. Como resultado, esse mercado já é um dos que mais cresce na economia brasileira e a sua expansão voltou a ser significativa em 2012: o faturamento chegou a quase R$ 2 bilhões, com incremento de 15%, informa a ABGD - Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Documentos.
Empresas como a Keepers Brasil passaram agregar ferramentas tecnológicas e toda uma gama de serviços de BPO (Business Process Outsourcing), que incluem a gestão completa de documentos, tanto físicos quanto digitais, de forma a combinar as vantagens do sistema de mineração de dados (Data Mining) com o big data.
Parte do trabalho consiste em cruzar os dados armazenados na base da própria operadora com informações públicas do mercado e gerar um estudo com gráficos sobre tendência específica para cada empresa atendida. Esses relatórios ficam disponibilizados em nuvem, onde o cliente pode acessar 24h por dia.
A entrada da operadora especializada para o mercado de TI culminou com um impressionante crescimento de 60% em 2012, quando ela contratou cerca de 300 funcionários, somando 800 colaboradores. A operadora também investiu cerca de R$ 3 milhões somente no desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas de BI (Business Intelligence) para conseguir compilar as informações rapidamente e gerar conteúdo para os clientes, informa Coppola.
As corporações podem se beneficiar dessa compilação analítica como parte integrante do processo de precificação de um produto, em uma rede varejista, por exemplo, ou como parte do gerenciamento das tendências de inadimplência que ela vai ter, no caso das instituições financeiras. Segundo a Keepers Brasil, a empresa conseguiu traçar uma tendência futura para errar o mínimo possível nas suas decisões.

Fonte: http://www.decisionreport.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=13323&sid=29

quinta-feira, 28 de março de 2013

Encontro Internacional de Arquivos

O Encontro Internacional de Arquivos, subordinado ao título Instituições, Arquivos e Sistemas de Informação na Era pós-custodial, apresenta-se como a  concretização de um projecto que visa reunir especialistas da área da Informação num espaço que se quer de reflexão e debate. 

Pretende estimular-se a partilha de práticas e experiências face aos novos desafios que se impõem aos profissionais, bem como reconhecer as recentes áreas de interesse no campo da investigação. O papel do arquivista, enquanto gestor, tem vindo a afirmar-se nas políticas estratégicas das organizações, na estruturação dos sistemas de informação e nos constantes desafios da sua profissão.  A produção de conhecimento, em contexto técnico e académico, tem-se debruçado sobre o novo perfil e as novas formas de actuação do profissional da informação. Consequência desta mudança de paradigma surge um novo olhar sobre o funcionamento das instituições, dos sistemas de arquivo e da informação.


Fonte: http://eiarquivos2013.weebly.com/

quarta-feira, 27 de março de 2013

Narcio quer transformar Arquivo em Estação Memória

O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Narcio Rodrigues, visitou o Arquivo Público para dar andamento a projetos que deverão ser desenvolvidos no local. A visita foi realizada na manhã de ontem e, além de discutir com a nova administração municipal sobre os projetos já elaborados, também houve uma nova proposta: a instalação de um Polo Regional de Documentação do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
De acordo com Narcio, a visita foi agendada para dar sequência aos projetos pensados para serem desenvolvidos junto ao Arquivo Público. “Tivemos um recesso nas discussões por conta das eleições e vamos retomar agora com atual a administração, no intuito de encontrar ações que podem ser desenvolvidas pelo município e por mim no governo estadual”, diz.
A ideia é desenvolver na praça da Mojiana atividades históricas que vão além de um arquivo público. A intenção é ampliar e transformar este arquivo, para que seja dinâmico, atrativo e compartilhado com a comunidade. De acordo com Narcio, será criada a Estação Memória, englobando o Arquivo, a Casa do Artesão, a Academia de Letras, o teatro da Mojiana e o Museu da Viola. Assim como a instalação do Memorial da Imprensa, uma hemeroteca para organizar os arquivos dos jornais de Uberaba. Para isso já existe um projeto, que deverá ser desenvolvido pelo governo estadual, de forma pioneira na cidade, com a digitalização dos jornais.
“Continuamos a conversa para implantação destes projetos com a certeza de que não para por aqui, para que possamos implementar juntos. Queremos contribuir para que o Arquivo se torne um atrativo para pesquisadores e estudantes. E ainda tornar Uberaba um exemplo para todo o Estado na organização dos arquivos da imprensa mineira, com conteúdo cultural e histórico enorme”, explica Narcio.
Além de debater sobre estes projetos, ainda na reunião foi apresentada pela superintendente do Arquivo Público, Marta Zedinik Casanova, a proposta para criação do Polo Regional de Documentação do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Por sua vez, Narcio se comprometeu a articular a instalação deste projeto.

Governo libera recursos para recuperar galpões do Arquivo Nacional

Após 20 dias depois da chuva que alagou alguns galpões do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, o Ministério da Justiça liberou hoje (26) R$ 2,47 milhões para obras emergenciais nos blocos A, B, C, D e P.
Os prédios A, B e C e P formam o conjunto arquitetônico tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e foram os mais atingidos pela chuva, que atingiu 130 caixas com documentos, incluindo alguns da época de dom João VI e da ditadura militar.
O Bloco D havia sido inundado pelas chuvas de janeiro e os arquivos, a maioria da antiga Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (Funabem), encontravam-se em pior estado.
O  Termo de Cooperação para Descentralização do Crédito Orçamentário foi assinado ontem pelo diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva, e pelo diretor de Programa do Ministério da Justiça, Orlando Magalhães da Cunha.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2013/03/26/interna_politica,430650/governo-libera-recursos-para-recuperar-galpoes-do-arquivo-nacional.shtml

Ministro da Justiça deve explicar situação do Arquivo Nacional aos senadores


Gorette Brandão
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) quer ouvir em audiência pública o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que preste esclarecimentos a respeito de denúncias sobre a má conservação do prédio do Arquivo Histórico Nacional, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O requerimento pedindo a presença do ministro, da senadora Ana Amélia (PR-RS), foi aprovado na reunião desta terça-feira (26).
A senadora disse que a presença de Cardoso se justifica diante da "inegável importância do Arquivo Nacional", órgão central do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos, que integra a estrutura do Ministério da Justiça.
Ana Amélia citou notícias da última semana informando que, devido ao temporal que atingiu o Rio de Janeiro, parte dos documentos depositados no Arquivo Nacional podem ter sido danificados. Porém, esse não seria um fato isolado, mas parte de problemas recorrentes no prédio da instituição. Conforme assinalou, a situação coloca em risco também os funcionários e equipamentos.

Fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/03/26/ministro-da-justica-deve-explicar-situacao-do-arquivo-nacional-aos-senadores

terça-feira, 26 de março de 2013

Lei de Acesso - São Paulo

Projeto Memória & Informação - Casa Rui Barbosa

O projeto Memória & Informação promove, no dia 10 de abril, às 14h30, a palestra "O armazenamento de documentos arquivísticos digitais na nuvem: Cloud Computing", ministrada pelo prof. Dr. Daniel Flores. O evento acontece na sala de cursos da Fundação Casa de Rui Barbosa e tem entrada franca.


segunda-feira, 25 de março de 2013

2° Encontro Luso-Brasileiro de Conservação-Restauração

Período de realização
01 a 04 de agosto de 2013
Local
Centro Cultural Yves Alves
Endereço
Rua Direita 168 - Bairro Centro - Tiradentes - MG
Inscrições dos trabalhos
até 20 de Abril de 2013

Proposta

Objetivo: discutir as relações das políticas públicas na preservação do patrimônio cultural e a inserção de novas tecnologias e de parâmetros científicos nas ações integradas de Conservação e Restauração. Avaliar os processos de formação nos níveis de graduação e pós-graduação e a função social do conservador-restaurador. Trocar experiências entre profissionais e instituições voltadas à área, projetando ações futuras. Estreitar as relações entre instituições de língua portuguesa, promovendo um fórum continuado de discussões e intercâmbio.
Justificativa: com a implantação dos novos cursos de graduação no Brasil na área de Conservação-Restauração é indispensável a construção de um fórum de discussões e troca de experiências tanto no campo acadêmico quanto no campo conceitual. A demanda de encontros científicos pautado por critérios acadêmicos, bem como a promoção de espaços que permitam a visibilidade de pesquisas, a reflexão conceitual e a construção científica são indispensáveis neste momento de formação da área de conhecimento no Brasil. A trajetória portuguesa de formação universitária e a promoção de intercâmbios interinstitucionais justificam a pertinência deste encontro. A interlocução entre o Estado e as Universidades é indispensável para a formulação de políticas públicas de preservação do patrimônio cultural.
Público: estudantes de graduação e pós-graduação interessados na área de Patrimônio Cultural; profissionais de museus; docentes e pesquisadores da área; agentes culturais e procedentes de cargos da administração pública voltados para a área da cultura.

Inscrições e Datas

Datas

  • Submissão de resumos: até 20 de Abril de 2013
  • Comunicação de aceite de resumos e pôsteres: 20 de Maio de 2013
  • Data final para encaminhamento dos trabalhos completos: 20 de Junho de 2013
  • Previsão do número de trabalhos apresentados: 31 palestrantes convidados; 24 palestrantes inscritos; 50 pôsteres
  • Vagas totais: 120

Inscrições

  • Valor da inscrição - Profissionais de Museus, Docentes e Estudantes: R$50,00 (até 20 de maio)
  • Comunicadores/posters: R$50,00
  • Público em geral: R$100,00 (até 20 de maio)
  • Após 20/05/2013 o valor da inscrição será de R$200,00; 
 Fonte: http://www.eba.ufmg.br/encontrolusobrasilconserv/

quarta-feira, 20 de março de 2013

Lei de Acesso precisa de regulamentação em 92% dos municípios brasileiros

Dyelle Menezes
Do Contas Abertas
 
Após oito meses de aplicação, a Lei de Acesso à Informação (12.527) não foi regulamentada em 92% dos municípios brasileiros. O Brasil possui 5.564 municípios, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Os dados fazem parte do Mapa da Transparência, produzido pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Entre as cidades que ainda não possuem regulamentação para a legislação estão 17 capitais. São elas: Boa Vista, Macapá, Porto Velho, Cuiabá, Palmas, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Goiânia, Curitiba, Salvador e Porto Alegre. Ou seja, 63% das principais cidades do país ainda não possuem texto com definições próprias para a Lei de Acesso.
Segundo a CGU, a regulamentação nos municípios é um dos principais desafios para garantir a transparência pública por meio da Lei de Acesso à Informação. “Os municípios são onde as políticas públicas são executadas, onde o cidadão tem maior necessidade dos serviços públicos e demandam mais diretamente do Estado”, explicou assessoria do órgão.
Na esfera estadual, a situação melhora, mas ainda está longe de ser a ideal. Dentre as 27 unidades da federação, 13 já regulamentaram a legislação, o equivalente a 46% do total. Os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo possuem textos próprios para a lei.
Para o especialista em Lei de Acesso à Informação e professor de administração pública da Fundação Getúlio Vargas, Gregory Michener não era razoável esperar que, em um país de tamanho continental e de disparidades regionais, fosse ser fácil implementar a lei nas esferas estaduais e municipais. “Esse é o maior gargalo da lei até agora”, explica.
Segundo Michener, um dos problemas é a falta de independências da mídia em diversas regiões do país. “A cobertura da mídia é condição necessária para uma lei robusta. A regulamentação é de primeira importância, mas mesmo não sendo regulamentada, toda entidade pública deve se conformar com a lei, a qual é constitucional, e a informação deveria ser devidamente entregue”, conclui.
Embora a CGU não possua a competência constitucional legal para monitorar a implementação da Lei de Acesso nos estados e municípios, assumiu o compromisso de cooperar. Para isso, criou o Programa Brasil Transparente que tem por objetivo o apoio à implementação da Lei de Acesso à Informação e a conjugação de esforços para o incremento da transparência pública e adoção de medidas de governo aberto.
O Programa promove a realização de cursos e treinamentos sobre Transparência e Acesso à Informação voltados a agentes públicos, distribuição de material técnico e de orientação sobre a Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais sobre transparência, e orientação sobre os requisitos para o desenvolvimento de Portais de Transparência na rede mundial de computadores – internet.

A participação no Programa Brasil Transparente é voluntária e se dará por meio de adesão da autoridade máxima do órgão ou entidade interessado. “A CGU tem convicção de que ações de transparência e de governo aberto trarão benefícios à gestão municipal e estadual, à participação social e à consolidação da democracia”, concluiu assessoria do órgão.
Além disso, o sistema e-SIC, ferramenta desenvolvida pela CGU que permite aos cidadãos solicitar informações aos órgãos públicos, será disponibilizado para estados e municípios.  A Controladoria explicou que a versão para as esferas está atualmente em fase piloto em dois parceiros públicos estaduais que aceitaram o convite da CGU para testar o processo de cessão do código fonte do sistema. “A previsão de finalização da fase piloto é até final de abril. Depois, o e-SIC estará disponível para todos os estados e municípios interessados”, afirmou.
De acordo com Michener, a Lei de Acesso “pegou” no sentido do espírito popular, midiático e de que os líderes federais estão comprometidos. “Além disso, pegou no sentido de que muitas entidades estão cumprindo e já é de grande utilidade em várias áreas da vida política, social e econômica brasileira”, afirmou.
O especialista, no entanto, ressalta que ainda falta muito para ser completamente efetiva. “Implementar tal lei em seis meses é puro sonho. O mais importante, porém, é que a lei seja utilizada, caso contrário, não vai ser aplicada e as entidades públicas não vão cumprir.  De igual importância é a própria fiscalização do governo central. Há necessidade de uma força central para assegurar o cumprimento com a lei”, conclui.
STF também está atrasado
O Supremo Tribunal Federal (STF) também continua sem regulamentação para a Lei de Acesso à Informação. O texto depende de resolução da Comissão de Regimento Interno da Corte, composta pelos ministros Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello, que já elaborou a proposta preliminar. Contudo, o texto ainda não foi examinado. Por enquanto, apenas uma portaria defini de maneira geral as considerações do Tribunal em relação à legislação. 
Para Michener é uma grande ironia que eles tenham tempo para “remediar” e não “prevenir”. “Essa instituição, que é a de menor representatividade democrática, deveria fazer o maior esforço para ficar aberta ao público. Não precisa de cura quando se previnem, mas eles não estão se abrindo para o cidadão. É um absurdo, especialmente com toda a retórica do mensalão”, explica.
No Poder Legislativo também há problemas
Tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal já regulamentaram a Lei de Acesso à Informação. Porém, a transparência de determinados dados ainda não é total. Para acessar os salários dos funcionários das Casas, por exemplo, é necessário fazer cadastro.
Os dados pessoais de quem solicita a informação são enviados para o servidor cujo vencimento foi pesquisado. Dessa forma, o pesquisado possui mais informação do que o próprio pesquisador. Além disso, já ocorreram problemas de servidores ofendendo cidadãos que consultaram as rendas por meio do portal (veja matéria).
O cadastro, segundo Michener, não deveria ser necessário. “A única coisa que o cidadão deveria precisar fornecer é o e-mail, para o caso do órgão necessitar fornecer alguma informação que esteja não esteja disponível de forma ativa. É assim que acontece na maioria dos países que apresentam esse tipo de legislação, como o México, por exemplo”, concluiu. Para o professor, até mesmo o sistema e-SIC é de certa forma intrusivo por pedir o Cadastro de Pessoa Física ou Jurídica do pesquisador.
Outra coisa que chama a atenção do especialista é a grande polêmica em torno dos rendimentos dos servidores públicos. “Essa questão é especialmente curiosa no caso do Brasil, em razão dos salários dos funcionários públicos estarem fora do padrão. Em outros países não houve tanta discussão porque as remunerações estão de acordo com a renda do próprio país”, explica.

Apenas 8% dos municípios regulamentaram a Lei de Acesso à Informação, diz ONG

A Lei de Acesso à Informação não foi regulamentada em 92% dos municípios brasileiros, segundo informou nesta segunda-feira a ONG Contas Abertas. O levantamento foi feito com base no Mapa da Transparência, produzido pela Controladoria-Geral da União (CGU). Em vigor há quase um ano, a lei obriga o Executivo, o Legislativo, o Judiciário, os estados e os municípios a prestarem informações ao cidadão.
Dezessete capitais, segundo a ONG, não possuem regulamentação para a legislação São elas: Boa Vista, Macapá, Porto Velho, Cuiabá, Palmas, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju, Goiânia, Curitiba, Salvador e Porto Alegre. Ou seja, 63% das principais cidades do país ainda não possuem texto com definições próprias para a Lei de Acesso.
Nos estados a situação também está longe se ser a ideal. Das 27 unidades da federação, 13 já regulamentaram a legislação, o equivalente a 46% do total. Os estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo possuem textos próprios para a lei.
O Supremo Tribunal Federal (STF) também ainda não regulamentou a Lei de Acesso à Informação. Na Câmara dos Deputados e no Senado a transparência de determinados dados ainda não é total, segundo a ONG. "Para acessar os salários dos funcionários das Casas, por exemplo, é necessário fazer cadastro", destaca.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/apenas-8-dos-munic%C3%ADpios-regulamentaram-lei-acesso-%C3%A0-185516486.html

Transparência fora da lei: JP integra lista das capitais que não regulamentaram Lei de Acesso à Informação

Luis Tôrres
 
Após oito meses de aplicação, a Lei de Acesso à Informação (12.527) não foi regulamentada em 92% dos municípios brasileiros. Entre as cidades que ainda não possuem regulamentação para a legislação estão 17 capitais. E João Pessoa, que tem uma Secretaria da Transparência, é uma delas, segundo levantamento feito pela Controladoria Geral da União e publicado no portal Contas Abertas.
Além de João Pessoa, estão sem regulamentar a Lei que obriga aos poderes públicos garantir estrutura de fornecimento rápido e eficiente das informações públicas para população, estão: Boa Vista, Macapá, Porto Velho, Cuiabá, Palmas, São Luís, Teresina, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Aracaju, Goiânia, Curitiba, Salvador e Porto Alegre. Todas cidades fora da lei.
A matéria revela ainda que, em se tratando dos governos estaduais, a Paraíba compõe lista dos 13 estados que já tem textos próprios da Lei de Acesso à Informação.

Fonte: http://www.paraiba.com.br/2013/03/18/95506-transparencia-fora-da-lei-jp-integra-lista-das-capitais-que-nao-regulamentaram-lei-de-acesso-a-informacao

‘Comissão vai revelar cadeias de comando, de general a torturador'

Vannildo Mendes - O Estado de S. Paulo

Estão na lista vítimas, testemunhas e autores de assassinatos e torturas durante o regime militar (1964-1985). Nesta entrevista ao Estado, o coordenador da comissão - cujo mandato vai até 16 de maio - diz que o trabalho não se limitará a apurar a autoria material dos crimes. "Vamos levantar toda a cadeia de comando, desde o general presidente ao torturador que utilizava o pau de arara."
Pinheiro afirma, porém, que não pretende dar, no momento, publicidade a eventuais descobertas. "Isso é perturbar o trabalho dos investigadores", diz ele, numa clara contraposição a seu antecessor na comissão, o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles. "Não podemos fazer teatrinho, fazer de conta que estamos colocando os acusados no banco dos réus", diz Pinheiro, segundo quem as informações a partir de agora só serão tornadas públicas após a entrega do relatório final da comissão à presidente Dilma Rousseff, em maio de 2014.
Limitada pela Lei de Anistia, a comissão não pode punir, processar agentes da ditadura envolvidos em crimes. Para que serve a comissão, então?
Nenhuma das comissões da verdade que existiram no mundo depois da primeira - em Uganda (1974) - teve caráter de tribunal, nem de órgão do Ministério Público. Elas surgiram no nosso continente depois do processo de transição das ditaduras militares. O que se vê na Argentina hoje (antigos mandatários do governo no banco dos réus) aconteceu depois da Comissão Nacional de Desaparecidos, que foi a mãe das comissões da verdade na América do Sul, dirigida por (Ernesto) Sabato entre 1983 e 84. Nenhuma comissão pune nem emite sentença. Não somos um tribunal. A nossa comissão, inclusive, tem mais poderes do que várias no mundo e no Cone Sul.

Quais são esses poderes?
Temos acesso a todos os arquivos, sem limitação de sigilo. Podemos convocar qualquer cidadão brasileiro, civil ou militar. Se os convocados não comparecem, caem num tipo penal que cabe ao Ministério Público investigar. Nós não vamos punir porque nenhuma comissão da verdade puniu. A lei é muito precisa nos tipos de crime que podemos investigar: detenção arbitrária, desaparecimento, tortura e assassinatos, sem os constrangimentos que a Lei da Anistia impõe à jurisdição penal dos tribunais.

A Lei da Anistia não é limitadora?Não ajuda nem atrapalha. O que importa é que a compreensão dos fatos desse período no Brasil vai ser diferente após a comissão. Será dividida em antes e depois do nosso relatório final.

Qual o foco agora dos trabalhos?As comissões da verdade têm uma centralidade nas vítimas e suas famílias. Conhecer a verdade é fundamental primeiro para as famílias das vítimas; segundo para ir além de uma visão ideologizada, não compatível com a realidade do período ditatorial. Como até hoje quase nenhum responsável pelos crimes foi sequer nomeado, então a comissão terá um trabalho extraordinário.

Se o objetivo básico é revelar a verdade, por que tomar depoimentos em sigilo, proteger os autores?
Tudo vai estar no relatório final. Tenho certeza de que a comissão vai revelar as cadeias de comando, algo que jamais foi explicitado na história brasileira. Cadeias de comando que iam desde o general presidente até o torturador que usava o pau de arara.

Por que não divulgar os nomes assim que eles são descobertos?Não podemos fazer teatrinho, fazer de conta que estamos colocando os acusados no banco dos réus. Nós não temos esse banquinho, não temos essa encenação do tribunal. E não dá para fazer isso a conta-gotas. Isso é perturbar nosso trabalho.

Mas a opinião pública não tem o direito de acompanhar?Não estamos trabalhando em segredo. Não tem segredo nenhum. Temos um site razoável, com transparência e temos atividades públicas a todo momento. Agora, revelar a todo instante, não. Agora mesmo estamos investigando o caso de três torturadores, mas tem os outros da cadeia de comando. Eles têm que revelar os nomes. E não vamos ficar revelando a cada momento o que vamos fazer.

Os órgãos militares de inteligência entregaram o que foi pedido ou boicotam a comissão?Hoje há no Arquivo Nacional 16 milhões de páginas. Por volta de 40% estão digitalizadas. Sem digitalização a gente não tem como ler. É preciso o robozinho que lê 20 mil páginas por minuto para os cruzamentos. No que diz respeito aos órgãos de informação temos uma parte importante, mas há materiais faltando. Se ficarmos nesse debate - se queimou ou não queimou (arquivos militares) -, a gente não vai a lugar nenhum. Na hora que julgarmos adequada, se nossas demandas forem satisfeitas ou não, revelaremos. Mas agora o que temos é o apoio total do Ministério da Defesa e um diálogo construtivo com os comandantes militares.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,comissao-vai-revelar-cadeias-de-comando-de-general-a-torturador,1009615,0.htm

O pouco apreço pela memória nacional

Problemas que vieram à tona na Biblioteca Nacional e no Arquivo Nacional, expondo fragilidades estruturais nos prédios que abrigam os acervos das duas das mais importantes instituições depositárias da história política e cultural do Brasil, são mais uma evidência de que o país não é particularmente zeloso com sua memória. Debilidades de instalações físicas, do que resultam transtornos como infiltrações, comprometimento ambiental, refrigeração deficiente etc., se agravam mais por leniência administrativa do que pela idade dos imóveis. É justo, portanto, atribuir principalmente à ação (antes, à sua falta) do homem, e não à fatalidade, a responsabilidade pelos reprováveis episódios em que, na Biblioteca e no Arquivo, a preservação de preciosas peças do nosso passado — portanto, insubstituíveis — vive submetida a riscos.
Caso mais recente, a infiltração de água no Arquivo Nacional, durante um temporal no Rio, semana passada, era tormenta anunciada. A chuva invadiu o prédio pelo teto — que, segundo funcionários, já estaria sofrendo com vazamentos e deficiências na impermeabilização desde 2012—, alagando salas e encharcando caixas e prateleiras com documentos públicos raros. Chover forte no Rio não é novidade; imóvel antigo, por sua vez, reclama manutenção e reparos constantes. São fatores que reforçam o papel da gestão em iniciativas que ajudem a conservar as construções e a assegurar a integridade dos tesouros históricos que elas abrigam.
Na invasão das águas foram atingidos originais do Tribunal de Segurança Nacional relativos à Era Vargas, caixas com informes dos serviços de informações da ditadura e com documentos da época de dom João VI, além de computadores. O teto dos refeitórios desabou, e textos originais da Lei Áurea só não foram danificados porque estavam em exposição numa sala a salvo do alagamento. Merece registro (negativo) o fato de os papéis do TSN encharcados estarem armazenados em recipientes de papelão, em vez de depósitos apropriados para esse tipo de arquivo.
Ano passado, ocorreu desastre semelhante na Biblioteca Nacional. Defeitos no sistema de refrigeração provocaram vazamentos que inundaram alguns andares, e resultaram em problemas como estantes que davam choque e comprometimento de documentos e jornais do acervo. Relatos de funcionários alertaram para frequentes ameaças de pragas de cupins, brocas e traças, e a presença de ratos nas salas. Eles chegaram a promover, em protesto, uma bem-humorada manifestação para “comemorar” o aniversário das baratas que infestavam o prédio.
As respectivas administrações seguiram o protocolo de providências, reclamando da falta de verbas e enviando pedidos de socorro a Brasília. Esta não é a questão. Trata-se de um problema de fundo estratégico: ou o poder público adota uma política comprometida com a preservação da memorabilia nacional ou a memória do país permanecerá sob o risco de desaparecer.

domingo, 17 de março de 2013

II Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática

 Apresentação

Em 2011 foi realizado na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) o I Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática (CBPD), organizado pela Associação Cultural do Arquivo Público de Campos dos Goytacazes, em conjunto com a Associação de Arquivistas do Estado do Rio de Janeiro (AAERJ) e com apoio da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Arquivo Nacional, Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) e instituições públicas e privadas.
A proposta do Congresso surgiu como moção durante o IV Congresso Nacional de Arquivologia (CNA), acontecido em outubro de 2010, na cidade de Vitória (ES), e aprovado por unanimidade pelos presentes. Tal ideia surgiu da necessidade de criação de um evento específico que discutisse os temas ligados a Paleografia e a Diplomática e servisse de fórum para reflexões, troca de experiências e divulgação de pesquisas e trabalhos desenvolvidos na área.
Outra proposta surgida durante o IV CNA foi a criação da Câmara Técnica de Paleografia e Diplomática no Conselho Nacional de Arquivos, reunindo especialistas no tema para subsidiar o CONARQ na elaboração de normas, diretrizes e estudos na Paleografia e Diplomática. A referida Câmara Técnica foi criada em 2011 e hoje faz parte das instituições organizadoras do CBPD.
O II Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática consolidará tais ações desenvolvidas ao longo desses últimos anos, reunindo arquivistas, historiadores, juristas, filólogos, pesquisadores, técnicos de arquivo, estudantes de Arquivologia, Letras, História e demais profissionais interessados nas questões relacionadas ao conteúdo, o suporte, a forma e a autenticidade dos documentos de arquivos.
O II CBPD acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de junho no Rio de Janeiro. O local do evento será o histórico prédio do Arquivo Nacional, situado no centro da cidade.
Na Plenária final será definida a cidade onde ocorrerá a próxima edição do Congresso em 2015.

Objetivos

O objetivo geral do evento é a promoção de debates e reflexões sobre as ações desenvolvidas por profissionais e estudantes no campo da Paleografia e Diplomática, bem como fomentar discussões sobre os rumos dessas áreas.
Os objetivos específicos constituem-se no intercâmbio entre profissionais e estudantes na divulgação de pesquisas, estudos, conhecimentos, propostas e experiências, a difusão de trabalhos científicos, a divulgação das técnicas da Paleografia para a leitura, transcrição e interpretação de manuscritos, bem como da reflexão das normas estabelecidas, a apresentação de trabalhos e estudos pertinentes à Diplomática, em todas as áreas de sua influência, inclusive nos documentos eletrônicos.

Inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o II Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática!
Depois do sucesso da primeira edição, em Campos dos Goytacazes-RJ, em 2011 (confira aqui como foi o I CBPD), o evento, que é bianual, terá sede na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 19 e 21 de junho de 2013.
O II CBPD será realizado no Arquivo Nacional, com organização da AAERJ e apoios da Câmara Técnica de Paleografia e Diplomática do CONARQ, do Núcleo de Paleografia e Diplomática da UNIRIO e do Portal do Arquivista.
As inscrições serão realizadas somente pela internet, através do Moip (do IG e da Ideiasnet), que oferece a forma mais prática e segura de venda pela internet, por meio de cartões de crédito, débito online e boleto. As transações são realizadas em ambiente seguro certificado pela Verisign e com flexibilidade quanto à forma de pagamento e número de parcelas.
As inscrições se encerram em 15 de junho de 2013. Mas não deixe para a última hora, pois os valores são reajustados mensalmente.
Garanta já seu lugar, aproveitando os preços promocionais!

Fonte: http://www.paleografia.arquivista.net/o-cbpd/

Parabéns Colaborador François Braga


sábado, 16 de março de 2013

Olhar na 2ª Oficina: Conhecendo mais o Google




No dia 16 de março do corrente ano, foi realizada a 2ª Oficina: Conhecendo mais o Google, que foi organizada pelo Professor Mestre Márcio Bezerra, juntamente com os alunos dos cursos de Arquivologia, e de Biblioteconomia, especificamente da cadeira da Representação Temática da Informação 2 (RTI2). Esta ideia surgiu em 2012 para atender a turma 2011.2 de RTI2, e que acabou se estendendo aos alunos de Metodologia do Trabalho Cientifico (MTC). Este ano, o Professor Ms. Márcio decidiu fazer a segunda edição desta oficina e trouxe para este evento o seu ex-aluno Jobson Louis para palestrar. Jobson Louis é Bibliotecário Documentalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) de Sousa, e o mesmo palestrou na primeira edição da oficina no ano de 2012. Foi através de um trabalho de Jobson Louis que o Prof. Ms. Márcio teve a ideia de realizar a oficina para os alunos de RT2 e de desenvolver as habilidades docentes do seu ex-aluno.

O palestrante convidado falou das curiosidades como as buscas feitas no Google, uma que são feitas milhares de buscas por dia, e milhares destas são inéditas no buscador, outra curiosidade é que o tráfego de buscas no Google através dos celulares e tablets dobra a cada ano, lembrando que as buscas estão na casa dos milhares. Ele também deu algumas dicas sobre ferramentas existentes no Google que muitos dos usuários não possuem conhecimento. Muitas vezes durante uma pesquisa usamos as “stop words”, que são preposições e artigos, que o robô do buscador considera irrelevantes na pesquisa e  só considera as palavras usadas na frase, excluindo as “stop words”. Caracteres como “?” e “!” são ignorados em uma pesquisa. Outra dica foi a calculadora, a meteorologia e a conversão de unidades e moedas do buscador.

Foi mostrado ferramentas baseadas nos operadores booleanos, ou como Google chama, operadores de pesquisa disponíveis no buscador. Temos as [“ ”] para uma pesquisa exata; o [*] para preencher espaços vazios das frases; o [-] para evitar resultados de determinado site ou determinada palavra; o [filetype:] para resultados de arquivos de determinado formato.

E para encerrarmos, quero lembrar que Jobson citou que Larry Page disse uma vez que devemos ter um desprezo saudável pelo impossível. Concluo que devemos nos questionar se alguns objetivos considerados impossíveis em nossas vidas são realmente impossíveis. Já pensou se Lary Page e Sergey Brin tivessem parado diante da ideia de criar um buscador utilizado mundialmente e que se tornaria indispensável para a maioria das pessoas?

Mas qual a importância de um evento como este? Fizemos esta pergunta para  4 pessoas para saber a perspectiva daqueles que estavam em meio a oficina.

"A Oficina sobre o Google surgiu na disciplina Representação Temática da Informação (RTI) 2, período 2011.2. O assunto abordado, recuperação da informação, especialmente no Google, na parte final da citada disciplina, chamou atenção dos alunos nos apresentando os incentivos para realizar tal Oficina, no período de 4 horas. Neste sentido, decidimos realizá-la, primeiramente apenas para os alunos da respectiva disciplina e alunos da turma de Metodologia do Trabalho Científico (MTC). Devido ao sucesso da primeira edição, para o evento deste sábado (16/03/13), decidimos abrir para toda a comunidade acadêmica em duas seções: manhã e tarde. Contamos com a presença de alunos de Biblioteconomia, Arquivologia e Jornalismo. O sucesso do evento se deu pelo empenho dos alunos da disciplina RTI 2 envolvidos, além de outros alunos de Biblioteconomia e Arquivologia. Também destaco a brilhante palestra do bibliotecário Jobson Louis, meu ex-aluno na disciplina RTI 2 e que apresentou um brilhante seminário sobre recuperação da informação. Para finalizar o evento, gritamos "Goooooooooooooogleeeeeeeeeeee! Este foi o meu último evento enquanto professor do Departamento de Ciência da Informação (DCI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Espero realizar eventos semelhantes, agora na Universidade de Brasília (UNB). Sentirei saudades dos alunos amigos! "


Professor Mestre Márcio Bezerra, idealizador do evento.

“É uma oficina como essa que aborda o Google, e querendo ou não indiretamente engloba outras ferramentas da Web, ferramentas de recuperação da informação, são necessárias para que o profissional da informação esteja sempre cada vez mais apto a lidar a essas novas tecnologias, com estas novas ferramentas e possa orientar o usuário no correto uso dessas ferramentas, para como ferramentas a mais de auxilio a recuperação da informação, ela venha somar e enriquecer, a contribuir com essa atualização continua profissional que o bibliotecário tem que ter com relação as ferramentas digitais e de busca na Web.”

Bibliotecário e palestrante da Oficina, Jobson Louis

 “Essa oficina é importante pois nos ensina a utilizar o Google, que é a ferramenta de pesquisa mais utilizada, de forma inteligente fazendo com que na hora da busca tenhamos melhores resultados e não percamos tempo. Para a turma de Ciência da Informação é importante uma busca mais precisa, então essa oficina nos ensina truques e abre novos horizontes.”

Roselaine Ferreira, aluna do 4º Período e integrante da organização do evento.

 “É importante demais, pois ajuda a disseminar a informação para quem não tem  acesso, ou até mesmo conhecer a informação e  há utilizar corretamente. A oficina sobre determinado tema vai transformar a informação até então não conhecida, conhecida e utilizável.”

Niedja Barros, aluno do 3º Periodo de Biblioteconomia.


Um grande abraço a todos,
François Braga


sexta-feira, 15 de março de 2013

Palestra sobre Arquivos pessoais e de família à luz da era pós-custodial



A Professora Doutora Zeny Duarte, docente da Universidade Federal da Bahia, esteve na UFPB proferindo uma Palestra intitulada: Arquivos pessoais e de família à luz da era pós-custodial.

Em sua explanação a professora Zeny nos mostrou que a relação mantida pelas famílias faz do arquivo, não apenas palco da genealogia, mas fonte de memória para construções sociais. É através da memória (arquivo) que o pesquisador monta seu estudo sobre família, parentes colaterais, primos em diversos graus e em diversos lugares do mundo.

Para uma melhor reflexão sobre os arquivos de família, Zeny ressaltou que em Portugal os arquivos são administrados pela ótica da arquivologia e da informação, enquanto no Brasil os arquivos são trabalhados à luz da história e da genealogia.

Citando a Lei de Acesso à informação (Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2012), a professora mostra-nos a necessidade de ampliar as discussões acerca do valor do arquivo familiar no Brasil.

Segundo Zeny Duarte: “os arquivos familiares tornaram-se “Calcanhar de Aquiles” do nosso tempo para arquivologia no tocante à realidade nacional e do paradigma pós-custodial tão presente nas ciências documentais e da informação”.

Assim, no final da palestra a professora abriu espaço para questionamentos e respondeu a todos e chamou a atenção para futuros TCC em arquivologia sobre o tema: Arquivos Pessoais e Familiares.

João Paulo S. de Souza

14 de Março de 2013

Quem é Zeny Duarte?


Fotos da palestra:


















 

quarta-feira, 13 de março de 2013

Palestra Arquivologia UFPB


Oficina do Google na UFPB



Conheça um pouco mais sobre o Google e melhore suas pesquisas! Nesta edição, que será neste sábado (16/03), teremos duas seções no Auditório Azul: manhã - inscrição as 08:00 e oficina das 09:00 até 13:00; e tarde - inscrição as 13:00 e oficina das 14:00 até as 18:00. Os participantes terão direito a certificado, coffee break e sorteio de brindes. Inscrições limitadas podem ser feitas na Coordenação de Biblioteconomia, sendo 50 por turno! Será cobrado um valor simbólica de 15,00.


Atenção: a vaga estará garantida mediante inscrição feita na Coordenação de Biblioteconomia.

Inundação no Arquivo Nacional é problema recorrente, dizem servidores

Agência Brasil

“As denúncias sobre os depósitos foram enviadas também ao Ministério da Justiça com vários documentos”, disse o secretário da Assan, Leonardo Augusto Silva Fontes. “No ano passado, tivemos problemas com fungos e relatamos isso também”.
No dia 29 de julho, a diretoria respondeu, a pedido do Ministério da Justiça por meio de um ofício, que o problema era pontual e que a impermeabilização das calhas dos prédios A, B e C resolveria os pontos de vazamento. Sobre as portas e janelas, a carta informou que essas “muitas vezes são abertas indevidamente, no caso das janelas, e esquecidas abertas”.
Os prédios A, B e C foram os mais atingidos pela chuva que atingiu 130 caixas com documentos, incluindo alguns da época de dom João VI e da ditadura militar. Em visita ao Arquivo Nacional na manhã de hoje (12), a equipe da Agência Brasil esteve em locais interditados desde janeiro por causa de um temporal que danificou parte do acervo. É o caso do Bloco D, que está em pior estado, com cheiro de mofo, terra e água pelo chão e montanhas de documentos manchados ou totalmente danificados.
O técnico da coordenação de Documentos Escritos, Cristiano de Carvalho Cantarino, que também é da Assan, explicou que a maioria da documentação no Bloco D, que não é climatizado, refere-se a processos de ex-menores de idade internados na Fundação Centro Brasileiro Para a Infância e Adolescência, antiga Funabem (Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor), que serve de consulta para comprovação de direitos. “Esses documentos estão interditados desde janeiro devido à uma chuva que danificou boa parte do acervo. E esses documentos são também os mais consultados aqui no Arquivo Nacional”, contou.
O representante do Arquivo Nacional, Mauro Lerner, coordenador da área de Documentos Escritos, informou que na sexta-feira passada (8) a direção do órgão, que pertence ao Ministério da Justiça, pediu R$ 2,5 milhões ao governo federal para refazer as calhas em cárater emergencial, reforçar portas e janelas e restaurar o Bloco D.
“Esperamos, com essa verba, resolver o problema de maneira definitiva, sem que tenhamos que dar jeitinhos”, disse Lerner. “Enquanto isso, não podemos esperar por outra chuva e estamos transferindo os documentos dos depósitos atingidos para outros depósitos que não oferecem as melhores condições, mas que, pelo menos, não correm risco de serem atingidos pela chuva”, informou. O coordenador também revelou que falta espaço para guardar os arquivos. “O empenho da direção geral é comprar estantes deslizantes para aumentar o espaço”.
O coordenador da área de preservação, Mauro Domingues, explicou que como o prédio, ex-sede da Casa da Moeda, é antigo e tombado qualquer intervenção é extremamente cara. “Realmente, às vezes, entra chuva pelas janelas”, admitiu. “A grande dificuldade é que esse prédio não foi construído para essa finalidade. O ideal é que a reserva técnica e o acervo sejam construídos em prédios específicos, que na verdade é um caixote climatizado”, contou. Domingues disse que existe área para a construção de um prédio exclusivo para o acervo. O custo para obra chega a aproximadamente R$ 45 milhões. “Mas os depósitos já funcionariam bem após as obras emergenciais”, ponderou.

Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/03/12/inundacao-no-arquivo-nacional-e-problema-recorrente-dizem-servidores/